Cana-de-açúcar

A usina Viralcool Castilho iniciou sua 20ª safra com uma missa solene realizada na manhã desta terça-feira, 8 de abril. Presidida pelo padre Edvaldo Gama Pinto (Castilho e Nova Independência), a cerimônia contou com a presença dos colaboradores diretos e indiretos, bem como de autoridades regionais. 

“O intuito sempre da nossa missa, eu falo desde a primeira safra, é pedir proteção para vocês (colaboradores). O ferro a gente solda, conserta, arruma. A vida das pessoas é mais importante. Por isso é uma missa de Ação de Graças e para pedir a Deus que proteja as pessoas, todos que trabalham e estejam envolvidos”, destacou o sócio-proprietário da usina Viralcool, José Pedro Toniello.

Para esta safra de 2025, a expectativa da empresa é que a mesma seja melhor que a anterior, tanto na parte de colheita, como de moagem e produção de açúcar e etanol.

A previsão é moer 3,5 milhões de toneladas de cana da qual resultará na produção de 98 milhões de litros de etanol, 290,6 mil toneladas de açúcar,  3,5 mil toneladas de levedura seca e gerar 200 mil MWh de energia elétrica, reforçando sua participação no mercado sucroenergético.

Assista ao vídeo sobre a 20ª safra da Viralcool - Unidade Castilho.

HOMENAGEM

Antes da celebração da missa, a Viralcool homenageou 17 funcionários que completaram 20 anos ou mais de serviço na empresa. 

São eles: Cosme Alves da Silva, Edmo Dalbem Santiago, Elson Rodrigues dos Santos, Fernando Batista da Silva,  Evanildo Henrique Pereira, José Carlos Alves Moreira, José Aparecido da Silva, José Miguel de Azevedo, João Paulo de Carvalho, João Aparecido Negrão, Luciano José de Oliveira, Luiz Rosa, Luis Antônio de Castro Alves, Marco Antônio Movio, Marcos Aparecido Amancio Vieira e Paulo Roberto Torquato.

Os colaboradores foram presenteados com mimos entregues pelos diretores Ricardo, Valter e Cláudia Toniello. 

José Pedro fez uso da palavra e relembrou desde que chegou em Castilho para escolher o local onde construiria a usina juntamente com seu irmão Toninho. “Aqui era só pasto”, diz Zé Pedro.

Outro momento marcante recordado por ele foi a primeira missa para abertura daquela safra inicial. "Um dia tenso, muito tenso. O pessoal não acreditando muito na Viralcool naquela época. Mas soubemos superar e hoje estamos aqui".

Zé Pedro destacou a união que mantinha com seus outros dois irmãos já falecidos (Valdemar e Renato), e o trabalho árduo que permitiu que a empresa crescesse e se tornasse uma indústria modelo. 

"A Viralcool cresceu, virou uma indústria modelo, uma usina moderna. Há poucas dessas no Estado e na região. Uma usina que faz açúcar, que faz álcool, levedura, gera energia. Mas isso graças a vocês. Se não tivesse os colaboradores, a gente não teria gerado nada", enfatizou.

O empresário destacou ainda que, comparando os dias atuais com os de 20 anos atrás, hoje está uma paz. "Hoje estamos numa tranquilidade aqui, numa paz, uma tranquilidade fabulosa", falou Zé Pedro. Ele também pediu proteção para os colaboradores e destacou que a missa é uma ação de graças para que Deus proteja todos os envolvidos na safra.

O diretor do grupo Toniello, Ricardo, também fez uso da palavra e atribuiu todo o legado da usina Viralcool aos 4 irmãos (Zé Pedro, Toninho, Waldemar e Renato com suas respectivas esposas). 

"Eles nos proporcionaram tudo isso. Uma simplicidade, mas muita vontade de vencer. E o mais importante, ajudando todo mundo em volta. Esse é o maior legado que eles estão deixando", considerou.