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Produção de cana em Minas Gerais deve cair 7,1% na safra 2025/26
Recuo é atribuído à estiagem prolongada em 2024 e ao volume de chuvas abaixo da média durante a entressafra
Publicado em 25/04/2025 às 14h22
Foto Notícia
Minas Gerais é o segundo no ranking dos Estados produtores de cana
Foto: Wenderson Araújo/CNA
A safra 2025/26 de cana-de-açúcar em Minas Gerais está estimada em 77,2 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 7,1% em comparação com o ciclo anterior, que totalizou 83,14 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada nesta sexta (25/4) pela Associação da Indústria da Bioenergia e do Açúcar de Minas Gerais (Siamig), durante o evento de Abertura da Safra Mineira de Cana-de-Açúcar, realizado na Usina Vale do Tijuco, da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), em Uberaba (MG).

De acordo com a entidade, o recuo na produção é atribuído à estiagem prolongada em 2024 e ao volume de chuvas abaixo da média durante a entressafra. Esses fatores climáticos comprometeram a produtividade, com queda estimada de 12,5%.

Apesar da retração na produção, a área cultivada com cana-de-açúcar no Estado deve crescer 9,8%, passando de 1,12 milhão de hectares para 1,23 milhão de hectares. Segundo a Siamig, o avanço reflete a continuidade dos investimentos na expansão do setor sucroenergético em Minas Gerais, que se mantém como o segundo maior produtor nacional de cana.

A qualidade da matéria-prima, no entanto, deve ser afetada. A concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), indicador usado para medir o potencial de produção de açúcar e etanol, deve cair 2,3% por tonelada de cana.

O mix de produção também deve sofrer alteração, com maior participação do açúcar. A expectativa é que 52,4% da cana processada seja destinada à fabricação de açúcar, contra 50,3% na safra anterior. Já o etanol deve responder por 47,6% da produção. Em volume, estão previstos 5,32 milhões de toneladas de açúcar e 3 bilhões de litros de etanol.

Dentro da produção de etanol, o etanol anidro, utilizado na mistura com a gasolina, deve registrar crescimento de 6,6%, passando de 1,2 milhão de metros cúbicos para 1,28 milhão de metros cúbicos.
Gabriella Weiss
Fonte: Globo Rural
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