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DATAGRO Grãos passa a ver safra 2024/25 de soja do Brasil acima de 171 milhões de toneladas
Ganhos de produtividades no Centro-Oeste devem compensar com sobras a quebra de mais de 25% no Rio Grande do Sul
Publicado em 02/05/2025 às 09h31
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O levantamento da DATAGRO Grãos de abril apresentou alguns ajustes significativos nas projeções para a safra brasileira 2024/25 de soja.

A estimativa para a área semeada foi levemente revisada para cima, de 47,799 para 47,906 milhões de hectares – contra 46,269 mi de ha plantados com a oleaginosa na safra 2023/24. Esse é o 18º ano consecutivo de incremento na área plantada com soja no Brasil.

"Em decorrência do avanço nos preços na parte final do ano passado. A estimativa de área foi elevada em 2,2% desde os 46.890 mil ha da intenção de plantio de julho de 2024", aponta a DATAGRO Grãos.

A produtividade esperada foi elevada de 3.537 para 3.578 kg/ha, ante 3.351 kg/ha no ciclo anterior. Sendo assim, a produção esperada saiu de 169,072 para 171,269 mi de toneladas, acima das 154,898 mi de t colhidas em 2023/24 (+10,6%) e ainda um recorde histórico.

A efeito comparativo, as projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a safra 2024/25 de soja do Brasil estão em 167,900 e 169,000 mi de t, respectivamente.

"O modelo climático para a safra 2024/25 foi de neutralidade no início, mas se consolidando como La Nina (fraco) de dezembro até fevereiro deste ano", destaca o relatório. "E exatamente por conta desse fenômeno é que passamos a observar um quadro de chuvas escassas para parte da região Centro-Sul do Brasil", completa.

Apesar da irregularidade no Centro-Sul, aponta a DATAGRO Grãos, no geral, o quadro climático foi bem mais satisfatório do que o observado na complicada safra 2023/24.

Entre os estados, a estimativa da DATAGRO Grãos para a safra gaúcha 2024/25 foi cortada de 16,000 mi de t em março para 15,002 mi de t em abril, o que deve consolidar o Rio Grande do Sul como o quarto principal estado produtor – atrás, agora, de Mato Grosso, Paraná e Goiás. Em 2023/24, apesar do desastre das enchentes ocorrido no final da safra, o RS foi o segundo maior produtor, com 20,400 mi de t.

O Mato Grosso deve ser o responsável por 29,7% da oferta nacional neste ciclo, com uma produção esperada de 51,000 mi de t, um aumento de 25,9% ante a temporada passada. Goiás deverá colher 20,213 mi de t (+16,5% ano a ano); Mato Grosso do Sul, 14,400 mi de t (+8,3%), o que deve compensar as perdas observadas no RS.

Paraná, Minas Gerais e Bahia, importantes estados produtores, também devem registrar crescimento.
Fonte: DATAGRO
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