União Nacional da Bioenergia

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Agroenergia tem papel estratégico para uma aviação mais sustentável, destaca Abag
Brasil tem potencial para ser protagonista na fabricação de combustíveis sustentáveis de aviação
Publicado em 30/05/2025 às 11h30
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O setor de transportes é um dos segmentos que contribuem significativamente com as emissões de gases de efeito estufa (GEE). De todas as modalidades, a aviação é responsável por cerca de 5% dessas emissões, enquanto a hidroviária responde por menos de 2% (SEEG, 2025).

Nos últimos anos, a descarbonização da matriz de transportes ganhou relevância, tendo em vista a possibilidade de redução da sua pegada de carbono fazendo uso de renováveis, como o etanol, biodiesel, HVO, combustível de navegação e o combustível sustentável de aviação (Sustainable Aviation Fuel – SAF).

Nesse contexto, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), por meio do seu comitê de Agroenergia e cooperação de empresas associadas, elaborou uma publicação específica com dados, cenários e informações técnicas que podem auxiliar no desenvolvimento do SAF no Brasil, posicionando o país na vanguarda da produção do biocombustível.

A demanda por querosene de aviação tem crescido de maneira constante, impulsionada pela expansão da aviação comercial e pelo aumento do número de viagens aéreas em todo o mundo. O avanço é impulsionado pela globalização, a urbanização e o aumento da classe média em várias regiões, especialmente na Ásia e na América Latina. Com previsões indicando que o tráfego de aeronaves dobrará nas próximas duas décadas, a necessidade por combustíveis fósseis, principalmente o querosene, deve continuar ampliando.

Para mitigar as consequências dessa demanda, o setor precisa de alternativas sustentáveis, como o SAF. A inovação tecnológica e a implementação de políticas eficazes serão cruciais para enfrentar este desafio e garantir a sustentabilidade em futuro próximo.

Dessa forma, é fundamental que a regulamentação brasileira sobre a produção e comercialização de SAF esteja de acordo com as principais certificações internacionais. Esse alinhamento permitirá que o SAF brasileiro seja plenamente reconhecido em mercados estratégicos, viabilizando sua inserção competitiva mediante mecanismos de rastreabilidade; de ciclo de vida e elegibilidade para créditos de carbono.
Fonte: Uagro - Universo Agro
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