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Menor cotação do barril derruba lucro da estatal para R$ 38 bilhões
Publicado em 12/05/2023 às 08h49
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A Petrobras reportou lucro líquido de R$ 38,16 bilhões no primeiro trimestre do ano, queda de 14,4% na comparação com os R$ 44,56 bilhões totalizados em igual período do ano passado. De acordo com os resultados da companhia, divulgados nesta quinta-feira (11), a receita líquida recuou 1,8% nos três primeiros meses de 2023, na comparação anual, para R$ 139,068 bilhões ante R$ 141,64 bilhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado obtido pela petroleira no trimestre foi de R$ 72,5 bilhões, o que corresponde a uma redução de 6,7% ante os R$ 77,7 bilhões apurados no mesmo período janeiro-março de 2022.

Segundo a estatal, o resultado refletiu a queda da cotação do petróleo do tipo Brent, a menor demanda por óleo diesel e gasolina, maior competição no mercado de gás liquefeito de petróleo (GLP) e queda no resultado financeiro. Esse resultado foi parcialmente compensado por menores despesas operacionais.

No caso do Brent, a cotação média no primeiro trimestre foi de US$ 81,27 por barril, contra o valor médio de US$ 101,40 apurado em igual período em 2022. "No primeiro trimestre, diesel e gasolina mantiveram-se como os principais produtos, responsáveis por 74% da receita gerada com a venda de derivados", comentou a petroleira no balanço.

A Petrobras reportou que os investimentos avançaram 40,4% no trimestre encerrado em março, para US$ 2,48 bilhões e que fechou o período com R$ 80,07 bilhões em caixa. As despesas operacionais subiram 19% no primeiro trimestre, ao registrar gastos de R$ 13,3 bilhões.

A dívida líquida da petroleira recuou 11,8% no período janeiro a março, ficando em R$ 190,96 bilhões, resultando alavancagem (relação entre a dívida líquida e Ebitda) de 0,58 vez, ante 0,63 em no fim de dezembro. De acordo com a companhia, é a melhor alavancagem registrada desde 2010.

Em mensagem aos acionistas apresentada no relatório financeiro, o presidente da empresa, Jean Paul Prates, afirmou que o pré-sal continua como centro das receitas e da geração de caixa, representando 77% da produção total da petroleira. Disse também que em fevereiro, o pré-sal bateu novo recorde de produção com 2,13 milhões de barris por dia.

Prates citou ainda a criação da diretoria de transição energética e sustentabilidade, cujo titular é Mauricio Tolmasquim, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a formalização de parcerias com Equinor, Shell e outras empresas para analisar em conjunto novos projetos, com foco em energias renováveis.

"Também estamos avaliando a criação de grupos de trabalho com outras empresas para buscar oportunidades de negócios no Brasil e no exterior", declarou Prates no documento.

O executivo destacou na carta que a companhia colocou em operação na Bacia de Campos o navio-plataforma (FPSO, na sigla em inglês) Anna Nery em maio e terá mais duas plataformas prontas para iniciar operação comercial: as FPSOs Almirante.

Barroso, que operará no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, e Anita Garibaldi, que está sendo ancorada no campo de Marlim, na Bacia de Campos.

"Além disso, mais 13 plataformas vão entrar em produção até 2027", disse o CEO da petroleira.
Fonte: Valor Econômico
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