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Diversas

Tesouro emite US$ 2 bi em títulos sustentáveis com maior alocação para energia renovável
Investidores da América do Norte e Europa responderam por 77% dos recursos levantados
Publicado em 24/06/2024 às 10h36
Foto Notícia
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva
(Foto: Diogo Zacarias/MF)
O Tesouro Nacional brasileiro divulgou, na quinta-feira (20/6), sua segunda emissão de títulos soberanos sustentáveis, no valor de US$ 2 bilhões, com previsão de alocar até 34% dos recursos captados para projetos de energia renovável.

Em maio, o Tesouro tinha anunciado mudanças nos percentuais de alocação nesta segunda emissão no mercado externo, para incluir projetos de saneamento (4% a 8%) e de economia circular (0,5% a 1%).

Além de ter aumentado o percentual de despesas previstas em energia renovável, que subiu de 15% a 20%, para 30% a 34%, o indicativo para esta nova emissão incluiu a categoria eficiência energética, que poderá acessar de 0,5% a 1%.

Houve aumento também no percentual para controle de emissões de gases de efeito estufa, de 0,2% na rodada de novembro para até 5% nesta nova; adaptação às mudanças do clima (de 0,5%-0,8% para 1%-4%) e combate à pobreza (30%-40% para 36%-46%).

Para fazer esses reajustes, outras categorias sofreram cortes. Biodiversidade, que poderia chegar a 18% na primeira emissão e caiu para até 2% agora. Despesas com transporte limpo passaram de 20-25% para 13-17%, enquanto segurança alimentar e gestão de recursos e uso da terra saíram da lista.

Segunda emissão

A emissão de títulos soberanos sustentáveis é um mecanismo do Plano de Transformação Ecológica, do Ministério da Fazenda, para financiar projetos alinhados com o desenvolvimento sustentável.

Nesta segunda operação, chamada Global 2032, a intenção era captar US$ 2 bilhões, com taxa de retorno para o investidor de 6.375% a.a. e com vencimento em 22 de janeiro de 2032.

De acordo com o Tesouro, a demanda pelo título superou as expectativas, alcançando cerca de US$ 4,7 bilhões em ofertas, mais que o dobro do montante emitido.

Na alocação final dos recursos predominaram investidores internacionais, com aproximadamente 77% oriundos da América do Norte e da Europa, e apenas 14% provenientes da América Latina, incluindo o Brasil.

A operação foi liderada pelos bancos Bank of America, Goldman Sachs e HSBC, com liquidação financeira prevista para 27 de junho de 2024.
Fonte: Agência epbr
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