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Diversas

FAPESP e Claro vão apoiar centro de pesquisa com foco em conexão 5G e IA generativa
Novo CPE terá como meta promover a conectividade, eficiência e otimização de processos para aplicações em Smart Cities, Indústria 4.0 e Agro
Publicado em 22/08/2024 às 16h22
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Propostas em inglês serão recebidas até 18 de novembro
(imagem: Freepik*)
FAPESP e Claro lançaram ontem (21/08) uma chamada de propostas para a criação de um Centro de Pesquisa em Engenharia/Centro de Pesquisa Aplicada (CPE/CPA) voltado ao desenvolvimento de soluções em conexão 5G e inteligência artificial (IA) generativa para três áreas: Smart Cities, Indústria 4.0 e Agro.

O programa CPE/CPA prevê a constituição de centros apoiados pela Fundação em parceria com empresas ou entidades do governo, com a finalidade de promover financiamento de longo prazo e executar projetos de pesquisa complexos, na fronteira do conhecimento, orientados a problemas e à busca de resultados bem definidos e que colaborem para a formação de um centro de pesquisa de classe mundial durante sua existência. Adicionalmente, o centro deve desenvolver meios efetivos de transferência de tecnologia, educação e disseminação do conhecimento.

“Trata-se do maior programa de cooperação em pesquisa entre a academia e empresas do país. Para a FAPESP, é importante ter a Claro como parceira nessa iniciativa para, assim, garantir financiamento de longo prazo a um CPE com pesquisas voltadas ao desenvolvimento de soluções em temas como Smart Cities, Indústria 4.0 e Agro”, destacou Marco Antonio Zago, presidente da Fundação.

Rodrigo Duclos, diretor de Inovação e Digital da Claro, ressaltou que a empresa é uma grande incentivadora do trabalho conjunto entre os diversos agentes do ecossistema de inovação. “A conexão entre os recursos tecnológicos e o conhecimento técnico que a empresa dispõe com o capital humano e de pesquisa que a academia pode proporcionar é fundamental para o desenvolvimento de soluções que efetivamente consigam desbloquear o potencial das tecnologias emergentes para o benefício dos negócios e da sociedade.”

Propostas em inglês serão recebidas pelo Sistema de Apoio à Gestão (SAGe) até 18 de novembro. O novo centro deverá estar sediado em uma ou mais instituições de ensino superior e/ou pesquisa – públicas ou particulares sem fins lucrativos – no Estado de São Paulo. A instituição-sede deve assumir compromissos com a guarda e o acesso a materiais e equipamentos e com apoio institucional ao projeto de pesquisa.

Participará do centro um cientista indicado pela Claro, que terá prerrogativas de um pesquisador visitante na instituição-sede e atuará como vice-diretor do CPE. Espera-se que o centro contribua com transferência de conhecimento para a Claro e para a sociedade e que as pesquisas desenvolvidas em seu âmbito possam subsidiar a realização de projetos em parceria com órgãos responsáveis por políticas públicas, a interação com o sistema educacional e a geração de pequenas empresas.

O plano do CPE selecionado deverá incluir pesquisa internacionalmente competitiva nas três áreas da chamada – Smart Cities, Indústria 4.0 e Agro – explorando o máximo possível as sinergias e complementaridades entre os tópicos listados.

Na vertical Smart Cities, espera-se que o novo centro busque pesquisas que visem disseminar a aplicação da conectividade em toda a infraestrutura urbana de forma a habilitar o planejamento, a operação e a otimização dos serviços públicos baseados em dados com coleta e transmissão em tempo real, tendo como foco três principais frentes: mobilidade, segurança e sustentabilidade.

Quanto à vertical Agro, deverão ser conduzidas pesquisas que acelerem a disponibilidade de conectividade no campo para habilitar a comunicação e o monitoramento ativo de toda a cadeia de produção agropecuária.

E, na vertical Indústria 4.0, o propósito principal será desenvolver soluções e aplicações de baixo custo que possam otimizar processos, aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a produtividade das indústrias.

O apoio da FAPESP e da Claro ao centro será de até R$ 4 milhões ao ano, sendo 50% provenientes da FAPESP e 50% da Claro. A duração será de cinco anos, com possibilidade de prorrogação por até dez anos, totalizando um investimento máximo de R$ 40 milhões.

Espera-se que o centro selecionado, além do financiamento da FAPESP e da Claro, busque outras fontes para o seu financiamento, sendo este considerado um fator que valoriza a proposta no processo de seleção.
 
Fonte: Agência FAPESP
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