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No último dia 15 de agosto, a sede do CEISE Br recebeu a visita de uma missão diplomática de Fiji, composta por Charan Jeath Singh, ministro da Indústria do Açúcar e Assuntos Multiétnicos; Yogesh J. Karan, secretário permanente do Ministério de Assuntos Multiétnicos; e Nitya Reddy, presidente do Conselho de Diretores da Fiji Sugar Corporation. A comitiva foi recepcionada pela presidente e pelo vice-presidente da entidade, Rosana Amadeu e Libânio de Souza, para uma reunião dedicada a explorar oportunidades de colaboração e inovação.

A visita da delegação fijiã ao Brasil tem um objetivo claro e estratégico: revitalizar a produção de cana-de-açúcar de Fiji, que enfrentou um declínio significativo, passando de uma moagem de 4,2 milhões de toneladas para 1,6 milhão de toneladas. Com uma história de quase 150 anos, a indústria canavieira de Fiji está buscando urgentemente soluções para retomar e ampliar sua capacidade produtiva, recuperando e modernizando suas operações.

Nesse contexto, a comitiva fez parada em Sertãozinho-SP, para visitar a Fenasucro & Agrocana - uma das maiores feiras de bioenergia do mundo, que acontece até esta sexta, 16, conhecer as mais recentes tecnologias em exposição e firmar um memorando de intenções, o que poderá abrir portas para futuras parcerias.

Entre os principais interesses da delegação estão a importação de máquinas e equipamentos, conhecimento e soluções que possam impulsionar a produção de açúcar e etanol – com foco em SAF (Sustainable Aviation Fuel), uma alternativa sustentável para o setor de aviação, em um segundo momento.

A missão diplomática contou com o suporte de Ceres Menin Flores, assessora na Diretoria Diplomática da Vice-Presidência da República; Antonio Junqueira, gerente de África, Ásia, Oceania e Oriente Médio da Coordenação-Geral de Cooperação Técnica Bilateral na Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e de Octavio Antonio Valsechi, assessor e consultor da ABC/MRE.

Durante a recepção no CEISE Br, Rosana Amadeu apresentou o trabalho da entidade e possibilidades de conexão e negócios futuros com as indústrias associadas. “Com a experiência e o know-how de Sertãozinho em tecnologias para as unidades de produção de açúcar, etanol e energia, a missão diplomática fijiã está bem posicionada para encontrar as soluções necessárias para revitalizar sua indústria, modernizar suas práticas e fortalecer sua capacidade produtiva para atender às demandas do mercado”, comentou.