Agência UDOP

Com as safras no Brasil, maior produtor mundial de açúcar e na Tailândia, terceiro maior produtor global, com projeções positivas, o mercado mundial da commodity fechou a quinta-feira (22) em alta, recuperando-se da baixa de quase dois anos atingida na terça-feira na ICE Futures de Nova York.
 
O lote outubro/24 do açúcar bruto, listado na ICE de NY, fechou ontem contratado a 17,85 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 20 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já a tela março/25 subiu, também, 20 pontos, contratada a 18,17 cts/lb. Os demais contratos valorizaram entre 1 e 16 pontos.
 
“A Conab aumentou nesta quinta-feira sua previsão para a safra de cana-de-açúcar de 2024/25 do país, mas disse que a produção ainda ficaria abaixo da temporada anterior”, destacou a Reuters.
 
Outro ponto trazido pelo mercado foi a permissão de exportação de 100 mil toneladas de açúcar do Paquistão, o que também impactou nas cotações da commodity.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, a quinta-feira também foi de valorização em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento outubro/24 foi contratado a US$ 512,10 a tonelada, valorização de 6,50 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela dezembro/24 subiu 5,50 dólares, contratada a US$ 502,30 a tonelada. Os demais lotes subiram entre 1 e 4,40 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a quinta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 128,40 contra R$ 129,46 de quarta-feira, desvalorização de 0,82% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Pelo sexto dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam no vermelho nesta quinta-feira, com o biocombustível negociado pelas usinas, no Indicador Diário Paulínia, a R$ 2.615,50 o m³, contra R$ 2.633,50 o m³ praticado na véspera, desvalorização de 0,68% no comparativo entre os dias.