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Açúcar: setor projeta que, apesar do clima, aquecimento seja na produção
Mesmo com variações climáticas extremas, complexo sucroalcooleiro em Minas aposta em tecnologia e estima recorde na produção
Publicado em 18/11/2024 às 14h14
Foto Notícia
O setor sucroalcooleiro segue a escala de crescimento, com significativa importância para a economia mineira, superando os impactos das mudanças do clima. Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é de que na safra 2024/2025 Minas Gerais alcance uma produção 6 milhões de toneladas de açúcar, consolidando-se como o segundo maior produtor nacional, com crescimento previsto de 10,3% em relação à safra 2023/2024. Se confirmada a previsão, será a maior produção de açúcar em Minas Gerais desde o início da série histórica (2005/2006), segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Com uma área plantada de 950,7 mil hectares de cana-de-açúcar, o estado tem uma produção prevista de 81,9 milhões de toneladas da matéria-prima, um crescimento de 0,6% em relação à safra anterior. O estado também é o segundo maior produtor de cana do país, respondendo por 12% da produção nacional.

Essa lavoura garante a Minas também nível de destaque na produção de etanol, como quinto maior produtor nacional. Na safra 2024/2025, a produção mineira de álcool é estimada em 3 bilhões de litros, embora nesse caso com redução de 8,3% em relação a safra 2023/2025 (3,3 bilhões de litros), informa a Seapa, com base na previsão da Conab.

O presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig Bioenergia), Mario Campos, destaca que a colheita de mais de 80 milhões de toneladas de cana prevista para a safra 2024/2025 no estado é muito expressiva e resulta de novos investimentos no setor, mesmo diante dos desafios das mudanças climáticas.

“Nos últimos anos, a atividade canavieira tem aumentado em Minas, com aumento de área plantada e investimentos para aumentar a produtividade agrícola. Claro que os números da safra final dependem muito do clima. A safra 2024/2025 está sendo caracterizada por uma seca, talvez, a maior que a gente já viu na história do estado nas áreas agricultáveis e isso com certeza prejudicou esse nosso potencial”, relata Campos.
Luiz Ribeiro
Fonte: Estado de Minas
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