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Pesquisador vê La Niña fraco e com pouco impacto na produção
País não terá seca severa na região Sul, nem aumento significativo das precipitações no Nordeste
Publicado em 29/11/2024 às 08h42
Foto Notícia
O clima, por enquanto, não é uma grande ameaça para a produção agrícola do Brasil na safra 2024/25. A afirmação é de Eduardo Assad, pesquisador da FGV Agro, que palestrou em evento da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), em São Paulo.

“Com a intensidade do La Niña fraco, as chuvas terão pouca mudança nos prognósticos atuais da safra. O que pode acontecer no curto prazo são períodos secos mais secos que o normal, que devem provocar evapotranspiração do solo”, disse Assad.

Ainda segundo ele, as chances de um La Niña neutro indicam que o país não terá seca severa na região Sul, nem aumento significativo das precipitações no Nordeste.

Para Mato Grosso, as previsões indicam uma redução das chuvas nos próximos três meses, mas sem impacto para a produção agrícola no Estado que colherá em breve a soja da safra 2024/25.

De maneira geral, Assad disse que as chuvas deverão diminuir nos próximos meses ou ficarem mal distribuídas. Mas ele reforça que não haverá prejuízos para a safra agrícola do Brasil.

“O clima não será um ‘desastre’ para a produção, como foi na temporada 2023/24, quando se previa uma safra de grãos acima de 300 milhões de toneladas, e colheu-se 288 milhões”, destacou.
Por Paulo Santos — São Paulo
Fonte: Globo Rural
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