Planta foi inaugurada em 2015 para produzir de etanol celulósico do grupo e, segundo comunicado, passará a fazer testes e "futuros desenvolvimentos" do biocombustível.
Após quase dez anos de funcionamento, a Raízen anunciou a interrupção da produção de etanol de segunda geração (E2G) no Parque de Bioenergia da Usina Costa Pinto, em Piracicaba (SP), a partir da próxima safra, que se inicia em 1º de abril de 2025. A planta foi primeira a ser inaugurada para produzir de etanol celulósico do grupo em 2015 e, agora, segundo comunicado feito a acionistas e ao mercado, nesta última sexta-feira (17), passará a fazer testes e “futuros desenvolvimentos” do biocombustível.
O comunicado ainda informa que a planta passou por aprimoramentos e transformações para melhoramentos da tecnologia de produção do etanol longo de uma década de operação.
“Inaugurada em 2015, a Copi passou por diversas transformações para aprimoramento e desenvolvimento da tecnologia de produção de E2G, que foi replicada em escala comercial na Planta de Bonfim (Planta 2), que já está operacional, e nas Plantas Univalem (Planta 3) e Barra (Planta 4), que estão em fase de comissionamento e iniciarão operação após obtenção das autorizações necessárias”, acrescenta.
Inaugurada em julho de 2015, a planta integrada à unidade Costa Pinto, em Piracicaba, foi primeira planta do combustível produzido pelo bagaço da cana-de-açúcar no Brasil.
Fábrica
Construída em uma área de 30 mil metros quadrados, a unidade em Piracicaba foi a primeira no país destinada exclusivamente para a produção desse tipo de combustível, segundo a empresa. A fábrica custou R$ 237 milhões e parte dos recursos são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).