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Uma área de instabilidade na atmosfera que favorece a formação de nuvens carregadas que acarretam tempestades, chamada no jargão da meteorologia de "cavado", aumenta o alerta para perigo de chuvas extremas em grande parte da região Sudeste, em áreas dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. De acordo com informações da Climatempo e da MetSul, os volumes previstos são bastante acima da média histórica para esta época do ano.

Nesta terça-feira (28/1), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial par chuvas intensas que segue em vigor até dia 31/1 e abrange localidades em todas as regiões do Brasil, mas que, com exceção do Sudeste, devem ser localizadas e pontuais, como as clássicas 'chuvas de verão'.

Cidades do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira e Vale do Paraíba, Zona da Mata Mineira e interior fluminense, além das capitais São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro devem receber uma grande capacidade de chuva, com potencial para causar alagamentos, deslizamentos e enchentes. O Litoral Norte de São Paulo, que recebe alto fluxo de turistas neste mês, também pode ser impactado. As precipitações, inclusive, podem vir acompanhadas de ventania, que podem trazer prejuízos às redes elétricas. No Espírito Santo, o calor e a alta umidade podem trazer chuvas pontuais.

Segundo projeções da MetSul, algumas cidades nas regiões sob alerta podem receber um acumulado de chuva que pode ser de 100 mm a 200 mm, mas com a possibilidade de chegar até a 400 mm, índices bastante acima das médias históricas para esta época do ano.

São Paulo e sua região metropolitana, que na última sexta-feira (24/1) recebeu o maior acumulado de chuva em 24h desde 1988, tem previsão de novos temporais para os próximos dias, com principal destaque para os primeiros dias de fevereiro, na próxima semana, que devem ser bastante chuvosos.

*Sob orientação de Marcelo Beledeli