União Nacional da Bioenergia

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Na entressafra da cana, preço do etanol segue em alta e do açúcar cai
No biocombustível, o avanço nos valores é verificado desde a segunda quinzena de dezembro
Publicado em 11/02/2025 às 09h34
Foto Notícia
Os preços dos principais derivados da cana-de-açúcar seguem com comportamentos divergentes no mercado do Estado de São Paulo nesta entressafra no Centro-Sul do Brasil, informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Enquanto os etanóis hidratado e anidro seguem em alta, o açúcar cristal branco está em queda.

No caso do etanol hidratado, o avanço nos valores é verificado desde a segunda quinzena de dezembro e, para o anidro, desde a virada do ano. Segundo o Cepea, o suporte vem da demanda aquecida e da postura firme do vendedor.

Agentes de usinas consultados pelo Cepea tentam comercializar o biocombustível a preços mais altos e alcançam sucesso. Especialmente no mercado spot paulista, a oferta está menor, ao passo que a demanda está aquecida.

Assim, entre 3 e 7 de fevereiro, o indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado fechou em R$ 2,8337 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), elevação de 0,39% frente ao da semana anterior. O indicador do etanol anidro fechou a R$ 3,2882 por litro, aumento de 2,09% no mesmo comparativo.

Açúcar

Já os preços médios do açúcar cristal branco estão em queda, com o indicador Cepea/Esalq voltando ao patamar observado no começo de outubro de 2024, quando as usinas paulistas ainda estavam em produção. Na segunda-feira (10/2), a cotação média estava em R$ 147,30 a saca de 50 quilos, um recuo de 3,88% desde o início de fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a redução dos preços está atrelada à pressão de baixa exercida por compradores. Para o tipo Icumsa 150, agentes de usinas até conseguem segurar os valores das negociações, devido à restrição de lotes para pronta-entrega – essa qualidade de açúcar foi direcionada às exportações em maior volume ao longo desta temporada. Já para o tipo Icumsa 180, observa-se certa flexibilidade por parte das usinas, que cedem aos preços pedidos pelos compradores.
Marcelo Beledeli
Fonte: Globo Rural
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