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Preço da soja fica estável enquanto milho sobe em Chicago
Investidores estão à espera de novas previsões de safra do Departamento de Agricultura dos EUA
Publicado em 11/02/2025 às 08h08
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O dia foi marcado por estabilidade nos preços da soja na bolsa de Chicago, com investidores à espera de novos dados sobre oferta e demanda. Nesta segunda-feira (10/2), os contratos com entrega para março terminaram a sessão cotados a US$ 10,4950 o bushel, mesmo valor do fechamento de sexta (7).

Amanhã (11/2), o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgará seu relatório mensal de oferta e demanda. Os olhos do mercado de grãos estarão voltados para a safra da América do Sul, e analistas esperam por elevação nas previsões de colheita no Brasil.

Segundo a média de apostas dos analistas, o USDA deve estimar a safra brasileira de soja em 2024/25 em 169,9 milhões de toneladas. Em janeiro, o órgão indicou 168 milhões.

Já na Argentina, onde o calor gera preocupação sobre o rendimento agrícola, a aposta dos analistas é para uma safra de soja na casa das 50,4 milhões de toneladas, em comparação com as 52 milhões esperadas pelo USDA em janeiro.

Nos EUA, onde o período é de entressafra, o foco dos investidores é para os números de estoques finais. De acordo com a aposta de analistas, as reservas no país devem ser de 10,1 milhões de toneladas em 2024/25, levemente abaixo das 10,3 milhões divulgadas pelo USDA no mês passado.

As cotações devem seguir voláteis ainda olhando para fatores como o avanço da colheita de soja no Brasil, e também com as tarifas de importação anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Milho

O preço do milho avançou na bolsa Chicago, com investidores se antecipando a um possível corte nas projeções de oferta. Os lotes do cereal para março subiram 0,82%, para US$ 4,9150 o bushel.

O Departamento de Agricultura dos EUA deve fazer cortes nas suas previsões de oferta, em relatório que será divulgado amanhã. O principal número de impacto ao mercado é em relação aos estoques finais americanos. Analistas projetam que as reservas de milho no país devem cair para 38,7 milhões de toneladas, de uma previsão de 39,1 milhões feita em janeiro.

Também é esperado um ajuste para a produção do cereal na Argentina na temporada 2024/25. A aposta dos analistas é de uma estimativa de 49,5 milhões de toneladas, menor que as 51 milhões de um mês atrás.

Trigo

O trigo fechou em leve baixa na bolsa de Chicago. Os contratos para março fecharam em queda de 0,56%, negociados a US$ 5,7950 o bushel. Não há grandes expectativas dos investidores em relação à safra de trigo americano.

De acordo com a aposta de analistas de mercado, o USDA deve indicar estoques finais de trigo nos EUA em 21,7 milhões de toneladas, praticamente o mesmo volume estimado em janeiro.
Paulo Santos
Fonte: Globo Rural
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