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Petróleo cai mais de 1% por preocupações com tarifas e expectativas de oferta e demanda
Publicado em 14/03/2025 às 08h43
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Os preços do petróleo caíram mais de 1% nesta quinta-feira, com os mercados avaliando as preocupações macroeconômicas, incluindo o risco de que as guerras tarifárias entre os Estados Unidos e outros países possam prejudicar a demanda global, bem como a incerteza decorrente de uma proposta dos EUA para um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia.

Os contratos futuros do Brent caíram US$ 1,07, ou 1,5%, a US$69,88 por barril. Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA caíram US$1,13, ou 1,7%, a US$66,55 por barril.

A Agência Internacional de Energia informou que a oferta global de petróleo pode exceder a demanda em cerca de 600.000 barris por dia este ano, com a demanda global agora devendo aumentar em apenas 1,03 milhão de bpd, 70.000 bpd abaixo da previsão do mês passado.

O relatório citou a deterioração das condições macroeconômicas, incluindo a escalada das tensões comerciais.

Nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa de 200% sobre as importações de vinho, conhaque e outras bebidas alcoólicas da Europa, abrindo uma nova frente em uma guerra comercial global e provocando preocupações nos investidores sobre barreiras comerciais mais rígidas no maior mercado consumidor do mundo.

As tensões comerciais abalaram a confiança dos investidores, dos consumidores e das empresas. Os índices de bolsa dos EUA caíram, arrastando para baixo o sentimento do mercado de petróleo, apesar dos fundamentos favoráveis, como os dados do governo que mostram estoques de petróleo e combustível mais apertados do que o esperado, disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group.

"Isso está criando essa dinâmica de empurra-empurra", disse Flynn. "Nós nos concentramos na oferta e na demanda, que ainda parecem bastante otimistas, ou nos concentramos nas tarifas?"
Amanda Stephenson em Calgary, Paul Carsten em Londres, Trixie Yap e Yuka Obayashi
Fonte: Reuters
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