Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar fecharam com forte alta nessa terça-feira (18) impulsionados por novas perspectivas de quebra de safra na Índia, segundo maior produtor mundial da commodity e o clima seco no Brasil que pode afetar os canaviais a serem colhidos na temporada que se inicia em 1º de abril.
 
Na ICE Futures de Nova York, o contrato maio/25 alcançou a máxima de duas semanas e meia, terminando o dia 78 pontos acima da véspera, com contratos em 19,97 centavos de dólar por libra-peso. Durante a sessão de ontem o contrato chegou a bater 20,09 cts/lb. Já a tela julho/25 foi contratada a 19,57 cts/lb, valorização de 64 pontos. Os demais contratos subiram entre 16 e 55 pontos.
 
“Os traders notaram o aumento da moeda brasileira para o valor mais alto em relação ao dólar desde o início de novembro, o que normalmente reduz as vendas das usinas na ICE”, destacaram analistas ouvidos pela Reuters.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco também fechou com forte elevação ontem. A tela maio/25 foi contratada a US$ 564,80 a tonelada, valorização de 23,30 dólares no comparativo com as cotações do dia anterior. O vencimento agosto/25 subiu 19,70 dólares, contratado a US$ 546,80 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 4,40 e 16,10 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a terça-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 138,25 contra R$ 139,87 de segunda-feira, queda de 1,16% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Pelo quinto dia consecutivo as cotações do etanol fecharam em baixa pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.871,00 o m³, contra R$ 2.876,50 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 0,19% no comparativo.