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Silveira cobra ações para o equilíbrio entre segurança energética e desenvolvimento sustentável dos países do BRICS
Ministro abriu a 2ª Reunião de Energia do grupo, presidido pelo Brasil, e também ressaltou importância da transição para um futuro de baixo carbono
Publicado em 21/03/2025 às 11h21
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Percio Campos/MME
É nossa responsabilidade buscar um equilíbrio entre segurança energética, desenvolvimento sustentável e transição para um futuro de baixo carbono”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta quinta-feira (20/03), durante a abertura da 2ª Reunião de Energia do BRICS, sob a presidência brasileira, em Brasília.

Silveira reforçou as prioridades do país na liderança do bloco, especialmente no que se refere à transição energética justa e inclusiva, além do combate à pobreza energética a partir da ampliação do acesso à serviços de energia. Entre as missões da presidência brasileira, está a adoção de uma agenda de liderança sobre o clima, incluindo uma declaração sobre o financiamento climático.

“A ampliação do bloco evidencia nossa relevância e nos convoca a fortalecer o Sul Global. Exige aprimorar a governança da cooperação em energia, para que seja mais inclusiva e sustentável. Precisamos coordenar nossas ações e garantir que a integração dos novos membros fortaleça nossas capacidades e amplie nossas oportunidades”, defendeu Silveira.

O ministro afirmou que o compartilhamento de boas práticas e desenvolvimento de projetos conjuntos são medidas que podem consolidar o BRICS como um ator-chave na governança global. Segundo ele, o financiamento da transição energética é um desafio central, além de ser fundamental avançar na discussão de temas estratégicos e de fronteira.

“Serão necessários recursos para viabilizar investimentos em infraestrutura, energias renováveis e pesquisa mineral para suprir as cadeias essenciais à transição. Sem financiamento adequado, a transformação dos nossos sistemas energéticos será mais lenta e desigual. Juntos, poderemos encontrar as melhores soluções para o desafio de garantir maior estabilidade e segurança energética”, disse.

Para combater à pobreza energética, o ministro ressaltou a importância do desenvolvimento de iniciativas em eletrificação rural, cozimento limpo e eficiência energética para que a transição energética seja também inclusiva e socialmente justa. “Uma política energética verdadeiramente sustentável só pode ser aquela que coloca as pessoas em primeiro lugar”, pontuou.

Por fim, Silveira afirmou que o BRICS tem tudo para liderar o desenvolvimento dos combustíveis sustentáveis, destacando o potencial para implementar diferentes soluções e dar escala às diferentes rotas tecnológicas, acelerando a descarbonização de setores estratégicos, como transporte e indústria.

Ainda há milhões de pessoas nos países do BRICS sem acesso adequado à eletricidade e a serviços energéticos modernos.

Iniciativas em eletrificação rural, cozimento limpo e eficiência energética, são de importância fundamental para que a transição energética seja também inclusiva e socialmente justa.

BRICS

O agrupamento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, bem como por outros membros recém-admitidos – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Etiópia e Irã – representa um dos principais foros de articulação político-diplomática dos países do Sul Global, com foco na cooperação em diversas áreas, entre elas, a energia.
Fonte: Gov.br
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