Diversas

Com o clima em abril sendo central para definir a produtividade e o tamanho da safra nacional de milho, a StoneX calcula perdas para a primeira e para a segunda safra, para 25,9 milhões de toneladas (corte mensal de 2,4%) e 101,6 milhões de toneladas (recuo mensal de 0,5%), respectivamente.

No caso da safra de verão, essa queda decorreu de ajustes na produtividade esperada em estados do Nordeste, onde o ciclo é mais tardio, e muitas áreas receberam poucas chuvas em fevereiro, prejudicando o potencial produtivo.

Caso o nível esperado de produção se confirme, a safra de milho verão 24/25 ficará levemente abaixo do ano anterior.

Para a segunda safra, o recuo foi decorrente de ajustes da produtividade esperada, com destaque para o Paraná, cuja produção caiu em quase 1 milhão de toneladas. Além disso, houve revisões negativas em outros estados, como Mato Grosso, onde se observou uma área um pouco menor que a estimada anteriormente.

Por outro lado, a área plantada de Goiás foi ajustada para cima, mais que compensando o corte de produtividade do estado.

Nos cálculos da StoneX, a estimativa para a produção total de milho ficou em 129,7 milhões de toneladas, queda de 0,9% em relação ao divulgado no início de março. A produção menor resultou em um recuo proporcional dos estoques finais esperados.