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Setor de transporte marítimo define metas progressivas de diminuição de emissões de gases do efeito estufa
Agenda é oportunidade para o agro brasileiro, que tem grande potencial para produção de combustível marítimo sustentável
Publicado em 22/04/2025 às 11h25
Foto Notícia
A Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) anunciou, em reunião em Londres, a definição de metas para a redução das emissões de carbono no setor de transporte marítimo e estabelecem preços para emissões para aqueles que descumprirem as metas que pode ser de 100 ou 380 dólares.

“A taxação de carbono deste setor é mais uma política importante para impulsionar a descarbonização global e pode ter impactos muito positivos para o setor de biocombustível brasileiro, assim como para créditos de carbono”, avalia Isabela Morbach, cofundadora da CCS Brasil, advogada e cofundadora da CCS Brasil, associação que visa estimular as atividades de captura e armazenamento de carbono no país.

Esse segmento é responsável por 3% do total de emissões de gases do efeito estufa no planeta. De acordo com Isabela, a definição de metas de emissões para a navegação, ou seja, meta setorial transnacional, segue um movimento setorial semelhante, o setor da aviação, que já conta com um mercado regulado avançado chamado CORSIA.

“Se, de fato, virar realidade, o acordo criará demanda e previsibilidade com metas específicas para que projetos de descarbonização sejam planejados de forma estruturada e saiam do papel. Estão entre importantes benefícios para esse segmento a melhora na performance, com mais eficiência energética de navios e a criação de demanda direta para biocombustíveis e o estímulo à captura e o armazenamento de carbono (CCS)”, destaca ela.

A especialista também ressalta que que a definição de metas setoriais precisa ser feita de forma cuidadosa e progressiva, uma vez que o seu cumprimento demanda tempo e representa custos adicionais ao segmento. “É preciso ter cuidado com os impactos de tais custos no setor produtivo e consumidores”, frisa.

“Acima de tudo, esse acordo é um marco para o setor e mostra o engajamento e o empenho de muitas nações de todo o mundo para o atingimento de metas de descarbonização. Que siga assim”, finaliza a especialista.
Fonte: Uagro - Universo Agro
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