Agência UDOP

A perspectiva de uma maior produção de açúcar no Brasil pressionou os mercados da commodity nessa terça-feira (29). Ontem, a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento projetou uma produção de açúcar 4% maior na atual temporada, no comparativo com a safra anterior.
 
“Mas os preços do açúcar já estavam na defensiva. A Green Pool Commodity Specialists afirmou na segunda-feira, 28, que o volume em aberto nos contratos futuros para maio – que vencem hoje, 30 – indica que a entrega desses contratos será considerável, um sinal de fraca demanda por açúcar”, informaram os analistas ouvidos pela Reuters.
 
Diante desse cenário, a ICE Futures de Nova York viu as cotações do açúcar bruto caírem em todos os lotes dessa terça-feira. O contrato maio/25 foi comercializado a 17,62 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 22 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já a tela julho/25 recuou 31 pontos, contratada a 17,54 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 8 e 30 pontos.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco também fechou no vermelho em todas as telas ontem. O lote agosto/25 foi contratado a US$ 496,80 a tonelada, desvalorização de 8,50 dólares no comparativo com o dia anterior. Já a tela outubro/25 caiu, também, 8,50 dólares, contratada a US$ 487,80 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 3 e 7,70 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a terça-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 142,84 contra R$ 143,04 de segunda-feira, queda de 0,14% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Já o etanol hidratado fechou em alta pelo terceiro dia consecutivo pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.824,50 o m³, contra R$ 2.808,00 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 0,59% no comparativo entre os dias.