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Açúcar: Quais são os desafios e oportunidades para os preços do açúcar?
Publicado em 14/05/2025 às 09h23
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Desde o vencimento em maio, o contrato de açúcar bruto para julho encontrou resistência em sua recuperação, atingindo valores tão baixos quanto 16,97 centavos de dólar por libra-peso, um nível não visto nos últimos quatro anos. As entregas brasileiras acima do esperado em março e maio são provavelmente os principais fatores por trás dessa resistência, juntamente com um comportamento de compra mais tímido por parte do principal importador, a China, de acordo com análises da Hedgepoint Global Markets.

Segundo relatório da empresa, somado a isso, a perspectiva positiva para a safra 25/26 do CS contribui para uma tendência de baixa, especialmente quando o país retoma seu ritmo de nomeação de navios, depois de um abril restrito.

“Conforme destacado em nossos relatórios anteriores, a dependência cada vez maior do mercado internacional em relação à disponibilidade do Brasil aumenta a volatilidade dos preços. Qualquer discrepância entre os números previstos e os reais pode levar a flutuações de preços mais intensas do que as que normalmente ocorriam no passado”, explica Lívea Coda, coordenadora de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets.

“Continuamos otimistas com relação à disponibilidade do CS. As chuvas de abril foram favoráveis para a cana do meio para o fim da temporada 25/26, levando a uma recuperação mais significativa do VHI e à manutenção da umidade do solo. Espera-se que os primeiros números de produtividade não sejam tão bons, pois a cana que está sendo moída sofreu mais durante o estágio de desenvolvimento. No entanto, esperamos ver melhorias no futuro”, complementa.

O relatório da Hedgepoint destaca que, nesse meio tempo, embora a primeira quinzena de abril tenha se beneficiado da precipitação média e de menos dias perdidos, espera-se que a segunda metade mostre alguma queda nos números da moagem.

Com os preços oscilando em torno de 17,5 centavos de dólar por libra-peso, de acordo com a Lívea Coda, dois suportes importantes precisam ser cuidadosamente considerados: arbitragem de importação da China e paridade do etanol.

De acordo com a empresa, embora a demanda tenha sido mais lenta, especialmente por parte da China, outros países como Bangladesh, Malásia e Argélia aumentaram sua demanda por açúcar brasileiro desde outubro de 2024 – “o que significa que talvez o lado da oferta, ou até mesmo o macro, tenha influenciado mais o nível atual de preços. O respiro macroeconômico e os rumores de uma safra menor no Centro-Sul brasileiro, entram como principais fatores de alta de curto prazo”, explica.
Fonte: hEDGEpoint Global Markets
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