Agência UDOP

Com o clima favorecendo a colheita da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil, principal produtora de cana do Brasil, o mercado prevê uma recuperação na produção de açúcar no mês de maio, o que tem exercido pressão sobre os preços da commodity.
 
Nesta terça-feira (20) o açúcar bruto, listado na ICE Futures de Nova York, fechou em baixa em todos os lotes. A tela julho/25 foi contratada a 17,34 centavos de dólar por libra-peso, variação negativa de 11 pontos, ou 0,6%, no comparativo com os preços da véspera. Já a tela outubro/25 recuou 12 pontos, contratada a 17,53 cts/lb. Os demais lotes caíram entre 7 e 11 pontos.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, as cotações do açúcar branco também fecharam em baixa ontem. O lote agosto/25 foi contratado a US$ 487,10 a tonelada, desvalorização de 2,40 dólares no comparativo com os preços de segunda-feira. Já a tela outubro/25 foi contratada a US$ 483,10 a tonelada, desvalorização de 3,10 dólares. Os demais lotes recuaram entre 2,50 e 2,80 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a terça-feira foi de baixa pelo décimo dia seguido nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 133,27 contra R$ 133,94 de segunda-feira, queda de 1,24% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
O etanol hidratado voltou a cair ontem pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi comercializado pelas usinas a R$ 2.802,00 o m³ contra R$ 2.810,50 o m³ praticado na véspera, queda de 0,30% no comparativo.