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A partir da próxima segunda-feira (1.º), a Petrobras reduzirá o preço do querosene de aviação (QAV) em 2,6%, seguido da redução nos valores da gasolina de aviação (-5,7%) e do asfalto, que cairá 4,5%.

No início do mês, as companhias aéreas se posicionaram em relação ao aumento no valor das passagens e a justificativa estava diretamente ligada ao preço dos combustíveis.

Agora, o que o consumidor quer saber é: a passagem aérea vai ficar mais barata?

De acordo com Felipe Bonsenso, especialista em direito aeronáutico, há, sim, possibilidade de queda nos preços.

Mas existem também outros fatores que contribuem para isso, como custos trabalhistas e tributários, além da recuperação do prejuízo do setor, que gira em torno de R$ 2 bilhões por conta da pandemia.

Ou seja, segundo o advogado, ainda que o preço do combustível diminuía, o consumidor não deve sentir os benefícios disso tão cedo, pois o movimento não é automático.

A Azul e a Gol informaram que não vão comentar a respeito do assunto. Já a Latam disse que ainda é muito cedo para discutir preços.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), apesar de ter sinalizado que não comenta a variação no valor das passagens, explicou que quase 40% do custo da passagem é composto pelo valor do combustível.