Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar iniciaram a semana em baixa nas bolsas internacionais com o anúncio, já esperado pelo mercado, de que a Índia, segundo maior produtor da commodity do mundo, atrás apenas do Brasil, autorizou a exportação de 6 milhões de toneladas na temporada 2022/23, "em linha com as expectativas do mercado para a primeira parcela do ano", disseram analistas ouvidos pela Reuters.

Em Nova York, na ICE Futures, todos os lotes do açúcar bruto fecharam ontem no vermelho. O contrato março/23 foi negociado a 18,68 centavos de dólar por libra-peso, pequena desvalorização de 3 pontos, ou 0,2%, no comparativo com os preços praticados na sexta-feira. O lote maio/23 retraiu 5 pontos, negociado a 17,72 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 2 e 10 pontos, com exceção do lote outubro/24 que fechou estável a 16,46 cts/lb.

Londres

Em Londres, na ICE Futures Europe, a segunda-feira foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco. O contrato dezembro/22 foi comercializado a US$ 530,80 a tonelada, desvalorização de 8,20 dólares no comparativo com os preços praticados na sexta-feira. Já a tela março/23 recuou 1,70 dólar, negociada a US$ 510,70 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 20 cents e 3,10 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno a segunda-feira foi marcada por baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 128,79 contra R$ 129,13 de sexta-feira, desvalorização de 0,26% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

Já o etanol hidratado registrou sua sétima alta consecutiva pelo Indicador Diário Paulínia ultrapassando a casa dos 3 mil reais o metro cúbico. O biocombustível foi negociado ontem pelas usinas a R$ 3.006,00 o m³, contra R$ 2.982,00 o m³ praticado na sexta-feira, valorização de 0,80% no comparativo. A última vez que o indicador tinha ultrapassada a casa dos R$ 3 mil o m³ ocorreu em 1º de agosto deste ano.