União Nacional da Bioenergia

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Etanol tem papel fundamental na agenda de descarbonização do Brasil, defende MME em congresso de bioenergia
Painel Magno do 17º Congresso Nacional da Bioenergia, em Araçatuba (SP), discutiu temas ligados ao PL Combustível do Futuro, aprovado na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal
Publicado em 05/07/2024 às 16h09
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O Ministério de Minas e Energia (MME) destacou o papel do etanol na agenda de descarbonização do Brasil durante participação no Painel Magno do 17º Congresso Nacional da Bioenergia, em Araçatuba (SP), nesta terça-feira (2/7). O evento, organizado pela União Nacional da Bioenergia (UDOP), reúne profissionais de usinas e destilarias, pesquisadores, autoridades do setor energético e outros públicos de interesse para dois dias de discussão sobre temas que envolvem transição energética, meio ambiente e tecnologia.

Representando o ministro Alexandre Silveira no evento, o diretor do Departamento de Biocombustíveis do MME, Marlon Arraes, ressaltou como a pluralidade do etanol pode ajudar o Brasil. “O enfrentamento às questões climáticas vem como um chamamento para a transição energética. E o etanol é, em nossa opinião, o biocombustível mais versátil do mundo, já que não é apenas um vetor para a descarbonização do setor rodoviário, mas também uma alternativa para os setores marítimo e aéreo”, afirmou.

De acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN) 2024 – elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil tem aumentado a diversificação de matérias-primas nos biocombustíveis. Só a produção de etanol a partir do milho cresceu, no último ano, alcançando 16% de participação na produção do biocombustível, tanto no etanol anidro como no hidratado. Os dados refletem os esforços contínuos para diversificar a matriz energética e aumentar a sustentabilidade do setor.

“O crescimento dessa participação na nossa matriz energética só confirma que estamos avançando nas políticas públicas para o fomento dos combustíveis limpos, na agenda de sustentabilidade e na geração de emprego e oportunidades a partir da transição energética. Ao aprovarmos o PL Combustível do Futuro, estaremos pavimentando a estrada que vai viabilizar a descarbonização do Brasil e do mundo”, destacou o ministro Alexandre Silveira.

O PL do Combustível do Futuro (528/2020) estabelece novos percentuais mínimos e máximos para a mistura do etanol à gasolina C, vendida aos consumidores em postos do país. Caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) avaliar a viabilidade das metas de aumento da mistura, podendo reduzir ou aumentar o percentual entre os limites de 22% e 35% para a mistura de etanol à gasolina. A medida contribui para a redução da dependência de combustíveis fósseis
Fonte: Gov.br
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