Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar fecharam a terça-feira (24) em alta nas bolsas internacionais, refletindo, ainda, o “rebaixamento nas projeções da produção de açúcar no Brasil tanto neste ano quanto no próximo, devido à seca e aos incêndios relacionados”, destacaram analistas ouvidos pela Reuters.
 
“Uma pesquisa da S&P Global Commodity Insights espera que a produção de açúcar no centro-sul do Brasil tenha caído 1,3% na primeira quinzena de setembro em relação ao ano passado”, ainda segundo a Reuters. A Unica – União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia deve liberar nos próximos dias os números da primeira quinzena de setembro no Centro-Sul do Brasil.
 
Ontem, na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto fechou em alta na tela outubro/24, contratado a 23,12 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 57 pontos, ou 2,5% no comparativo com a véspera. Durante a sessão o lote chegou a bater a máxima de sete meses de 23,30 cts/lb.
 
Em Londres alta, também, no açúcar branco listado na ICE Futures Europe. O lote dezembro/24 foi comercializado a US$ 595,40 a tonelada, valorização de 1,9% no comparativo com os preços da véspera.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a terça-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 143,56 contra R$ 144,30 de segunda-feira, desvalorização de 0,51% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Pelo sétimo dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam em alta pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.624,50 o m³, contra R$ 2.611,50 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 0,50% no comparativo. No acumulado de setembro o indicador está 2,58% depreciado.