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24ª Conferência DATAGRO: países da América Central podem ser plataformas de reexportação do etanol brasileiro para outros mercados
Exemplo é a República Dominicana, que mantém acordos de livre comércio com Estados Unidos e União Europeia
Publicado em 22/10/2024 às 15h55
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O setor sucroenergético brasileiro tem boas oportunidades de novos negócios, tanto em cooperação tecnológica para o plantio e colheita da cana, quanto em mercados para o etanol junto a nações da América Central e vizinhos da América do Sul, destacaram representantes, entre autoridades e dirigentes setoriais, de alguns destes países e também do Brasil, durante painel na 24ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, que acontece até esta terça (22), na capital paulista.

Segundo Flavio Castellari, da Apla, países da América Central têm historicamente importância na produção de açúcar, mas são mercados a serem desbravados do ponto de vista dos biocombustíveis, em particular para o etanol. "Há oportunidades para mistura de biocombustíveis nos combustíveis fósseis, bem como para exportação de nosso etanol."

De acordo com Aida Lorenzo, gerente geral da Renewable Fuels Association da Guatemala, seu país natal, bem como Honduras, Costa Rica e Panamá estudam a implantação da adição de etanol na gasolina. "A não adoção de biocombustíveis vem trazendo insegurança energética."

Segundo Humberto Jasso Torres, presidente da CNIAA do México, a nova presidente Claudia Sheinbaum, é uma entusiasta da sustentabilidade e quer dar impulso à indústria do etanol no país.

Já a embaixadora da República Dominicana no Brasil, Patrícia Villegas, enfatizou que seu país, assim como alguns outros da América Central, têm acordos de livre comércio com Europa e Estados Unidos e podem funcionar como plataforma para reexportação de etanol do Brasil, por exemplo.

Ademais, Nicolás Casasfranco Jiménez, ex-Cônsul Comercial da Colômbia no Brasil, há potencial de intercâmbio entre o setor sucroenergético brasileiro e o segmento colombiano de cana, sobretudo em tecnologias voltadas ao incremento de produtividade dos canaviais, com destaque para irrigação, biotecnologia e agricultura de precisão.
Fonte: Uagro - Universo Agro
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