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Produção de petróleo do Brasil cai em 2024, enquanto a de gás aumenta, diz ANP
Publicado em 03/02/2025 às 15h13
Foto Notícia
A produção média de petróleo do Brasil atingiu 3,358 milhões de barris por dia no ano passado, com queda de 1,29% ante o recorde observado em 2023, em meio a uma redução na extração nos campos do pós-sal, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Além disso, uma queda mais acentuada no campo de Tupi, o maior do Brasil no pré-sal da Bacia de Santos, pressionou a produção de petróleo brasileira.

Já a produção de gás natural em 2024 atingiu a média anual de 153 milhões de metros cúbicos por dia, 2% maior no comparativo anual.

O aumento da produção de gás compensou parcialmente a queda no petróleo: em óleo equivalente das duas commodities, o Brasil produziu 4,322 milhões de barris por dia (boed) em 2024, fechando o ano com leve queda de 0,5% em relação ao recorde de 2023.

A produção no pré-sal aumentou 2,4% para um recorde de 3,384 milhões de boed, enquanto no pós-sal o recuo foi de 14,6%, para 706 mil boed. A extração de campos em terra aumentou para 232 mil boed.

Dessa forma, 78,29% da produção nacional veio de campos do pré-sal, a despeito de uma queda no maior campo brasileiro, Tupi, onde a Petrobras e seus parceiros lidam com declínio natural da extração.

O campo de Tupi foi responsável por 23,82% da produção marítima de petróleo no ano de 2024, tendo um decréscimo de mais de 6% em relação a 2023, para 779 mil barris ao dia, segundo a ANP.

Em 2020, Tupi chegou a produzir 954 mil barris de petróleo por dia.

Já a produção de petróleo do campo de Búzios, o segundo maior, aumentou mais de 2% em relação a 2023, para 639 mil barris ao dia, representando 19,53% da produção marítima.

A produção de petróleo de Mero, terceiro maior campo marítimo, também no pré-sal, aumentou 47,8%, para 297 mil barris ao dia.
Roberto Samora e Letícia Fucuchima
Fonte: Reuters
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