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Clima no Brasil e quebra na Índia continuam dando as cartas no mercado mundial de açúcar
Publicado em 21/02/2025 às 08h09
Foto Notícia
Incertezas com o clima no Brasil e os impactos da seca na Índia pressionaram, uma vez mais, as cotações do açúcar nos mercados mundiais. Ontem (20), as bolsas internacionais de açúcar fecharam em alta, seguindo o exemplo de outras commodities.

Segundo analistas ouvidos pelo portal Notícias Agrícolas, “a safra indiana segue como fator de suporte aos preços, pois o mercado questiona se o país realmente terá produtividade suficiente para exportar o excedente de 1 milhão de toneladas, conforme havia sido projetado. Além disso, o alto custo de produção na Índia faz com que os produtores busquem preços acima de 19 cents para negociar no mercado internacional”.

“Outro fator determinante é o clima no Brasil, que atualmente enfrenta uma onda de calor, fator crucial para a recuperação da safra brasileira. Um período mais seco e quente em fevereiro pode limitar a produção de cana-de-açúcar e reduzir o mix açucareiro, uma vez que a qualidade dos canaviais depende da umidade, especialmente após um 2024 marcado por queimadas e estiagem prolongada”, trouxe o portal em matéria assinada pelo jornalista Ericson Cunha.

Nova York
 
O contrato março/25 da ICE de NY fechou ontem em 21,05 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 36 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já a tela maio/25 subiu, também, 36 pontos, contratada a 19,75 cts/lb. Os demais lotes valorizaram entre 12 e 30 pontos.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco também pontuou em todos os lotes. O contrato maio/25 foi negociado a US$ 555,40 a tonelada, valorização de 7,80 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela agosto/25 subiu 7,10 dólares, contratada a US$ 535,80 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 3,40 e 6,30 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a quinta-feira foi de alta, revertendo a sequência de sete dias consecutivos de baixa pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 142,12 contra R$ 139,24 de quarta-feira, valorização de 2,07% no comparativo entre os dias.
 
Etanol hidratado
 
O etanol hidratado também fechou valorizado nessa quinta pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.950,00 o m³, contra R$ 2.942,00 o m³ praticado na véspera, alta de 0,27% no comparativo.
Rogério Mian
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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