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A crescente demanda da China por alimentos exige maiores esforços para aumentar a produção de grãos, mesmo após a produção recorde nos últimos anos, disse o Grupo de Liderança do Trabalho Rural Central da China na segunda-feira.

"Mais de 1,4 bilhão de nós queremos comer, e queremos comer cada vez melhor", disse Han Wenxiu, diretor do Grupo de Liderança do Trabalho Rural Central da China, em uma entrevista coletiva.

Mais pessoas comem carne, ovos e leite em maiores volumes, o que exige um aumento em larga escala de grãos para ração, disse Han.

A China é o maior produtor e importador agrícola do mundo, tendo importado mais de 157 milhões de toneladas métricas de grãos e soja no ano passado, quando também relatou uma produção recorde de grãos de 706,5 milhões de toneladas.

Em seu projeto anual de política de trabalho rural divulgado no domingo, conhecido como o documento nº 1, o Conselho de Estado intensificou o foco da China na autossuficiência e na estabilidade do fornecimento para combater possíveis interrupções no comércio agrícola com os Estados Unidos, a União Europeia e o Canadá.

A colheita abundante do ano passado ajudou a estabilizar os preços e aliviou as preocupações dos consumidores, disse Han.

Mas ele citou "o atual ambiente doméstico e internacional complexo e severo" e disse que a necessidade de amortecer choques de condições climáticas extremas exigia maior produção.

"A política do governo central é clara: a produção de grãos só pode ser fortalecida, não relaxada. Não devemos dizer que os grãos passaram no teste só por causa de uma queda momentânea nos preços", disse ele.

A China tem ainda mais potencial para desenvolver e integrar biotecnologia, fortalecer o suporte de equipamentos e construir um sistema diversificado de fornecimento de alimentos para garantir a segurança alimentar, disse ele.