Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nesta segunda-feira (24) após terem batido a máxima de dois meses no início do pregão na ICE Futures de Nova York. A pressão nos preços continua vindo da Índia, onde as autoridades estimam uma redução na produção no atual ciclo, decorrente de problemas climáticos.
 
“Os comerciantes disseram que uma perspectiva de diminuição da safra na Índia, o segundo maior produtor mundial de açúcar, contribuiu para a recente alta dos preços. Os traders observaram que o vencimento do contrato de março, na sexta-feira, seria o principal foco desta semana. A oferta global apertada aumentou o interesse em receber açúcar contra o contrato e há estimativas iniciais de que o volume poderia ficar entre 1,5 milhão e 2 milhões de toneladas”, destacou a Reuters.
 
O contrato março/25 do açúcar bruto foi negociado ontem a 21,09 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 22 pontos no comparativo com os preços de sexta-feira. Durante o início da sessão o contrato chegou a bater 21,45 cts/lb. Já a tela maio/25 recuou 35 pontos, contratada ontem a 19,57 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 1 e 26 pontos, com exceção da tela outubro/26 que subiu 1 ponto.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, a segunda-feira foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco. A tela maio/25 foi contratada a US$ 554,70 a tonelada, desvalorização de 5,50 dólares no comparativo com os preços da sessão anterior. Já o vencimento agosto/25 caiu 4,20 dólares, contratado a US$ 536,90 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 40 cents e 2,30 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a semana começou com alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 142,07 contra R$ 141,66 de sexta-feira, valorização de 0,29% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Já o etanol hidratado começou a semana em baixa pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.948,00 o m³, contra R$ 2.951,00 o m³ praticado na sexta-feira, desvalorização de 0,10% no comparativo entre os dias.