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IPCA-15: Alta de preços de alimentos desacelera para 0,61% em fevereiro
Prévia da inflação subiu 1,23% em fevereiro, maior alta mensal desde abril de 2022
Publicado em 25/02/2025 às 14h14
Foto Notícia
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial no país – subiu 1,23% em fevereiro, após alta de 0,11% em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro de 2024, o IPCA-15 tinha subido 0,78%.

A taxa é a maior do IPCA-15 para um mês desde abril de 2022, quando tinha sido de 1,73%. Para meses de fevereiro, o aumento foi o mais intenso desde 2016, quando tinha sido de 1,42%.

A alta dos preços de alimentação e bebidas desacelerou de 1,06% em janeiro para 0,61% em fevereiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a primeira vez desde outubro (0,87%) em que a taxa ficou abaixo de 1%. As altas mais recentes foram de 1,34% em novembro; 1,47% em dezembro; e 1,06% em janeiro.

Com o desempenho de fevereiro, o grupo de alimentação e bebidas respondeu por 0,14 ponto percentual da taxa de 1,23% do IPCA-15 como um todo, ou 11,38% da alta. Como referência, em janeiro, o impacto dessa classe despesa tinha sido de 0,23 ponto percentual para um IPCA-15 de 0,11%.

A desaceleração observada em alimentação e bebidas também ocorreu nos subgrupos de alimentação no domicílio (de 1,10% em janeiro para 0,63% em fevereiro) e de alimentação fora do domicílio (de 0,93% para 0,56%, respectivamente).

Na alimentação dentro de casa, as principais altas foram em cenoura (17,62%) e café moído (11,63%). Por outro lado, as quedas de maior destaque foram batata-inglesa (-8,17%); arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%).

Na alimentação fora do domicílio, tanto refeição (0,43%) quanto lanche (0,77%) tiveram variações inferiores em fevereiro que em janeiro.

Energia e Educação

Quase 70% (67,47%) da alta da inflação medida pelo IPCA-15 em fevereiro veio dos preços de energia elétrica e do grupo educação. O impacto conjunto desses grupos foi de 0,83 ponto percentual da taxa de 1,23% do IPCA-15 de fevereiro, segundo o IBGE.

Os preços de energia elétrica subiram 16,33% em fevereiro, com impacto individual de 0,54 ponto percentual da taxa de 1,23% do IPCA-15, ou 42,9% do total.

Essa alta da energia em fevereiro ocorre após a queda de 15,46% em janeiro. No índice do mês passado, foi incorporado o chamado bônus de Itaipu, uma espécie de crédito a partir da conta de comercialização de energia da usina hidrelétrica. Agora, em fevereiro, o preço subiu em cima de uma base baixa.

No caso do grupo educação, a variação em fevereiro foi de 4,78%. Com isso, respondeu por 0,29 ponto percentual da taxa de 1,23% do IPCA-15, ou 23,57%. Tradicionalmente, fevereiro é um mês de alta nos preços dessa classe de despesa por causa dos reajustes que ocorrem no início do ano letivo.

Com o dado de fevereiro, o IPCA-15 acumula alta de 4,96% em 12 meses. Até janeiro, o resultado em 12 meses era de 4,50%. Já o resultado acumulado do IPCA-15 nos meses de janeiro e fevereiro foi de 1,34%.

O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos. O indicador abrange nove regiões metropolitanas (Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba), além das cidades de Brasília e Goiânia. A diferença em relação ao IPCA está no período de coleta e na abrangência geográfica.

 
Por Lucianne Carneiro — Rio de Janeiro
Fonte: Globo Rural
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