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O preço da soja no porto de Paranaguá (PR) acumula alta de 2,48% na parcial deste mês, de acordo com o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Na terça-feira (25/2), a saca de 60 quilos foi cotada, em média, a R$ 132,19, 1,01% a mais que no dia anterior.

No início da semana, os pesquisadores do Cepea informaram que o produtor está mais preocupado com o trabalho de colheita da safra nova. Está, portanto, evitando negociar grandes volumes do grão neste momento. De outro lado, compradores têm adquirido apenas o suficiente para as necessidade mais imediatas, esperando que a entrada de soja no mercado possa acomodar as cotações.

No geral, o mercado segue atento às condições climáticas na América do Sul. Argentina e Paraguai têm sido atingidos por fortes ondas de calor, com potencial de limitar a oferta de soja desses países. Enquanto isso, mesmo com os problemas de clima que atingiram particularmente o sul do Brasil, a previsão é de colheita recorde.

No mercado internacional, a terça-feira foi de relativa estabilidade para as cotações da oleaginosa. O contrato para maio, o mais negociado na bolsa de Chicago, subiu 0,12% e fechou a US$ 10,48 por bushel.

Os operadores do mercado trabalham com um cenário mais provável de boa produção no Brasil. E como a colheita tende a ser concentrada no país, analistas consideram possível haver mais pressão sobre as cotações em Chicago.

Nos Estados Unidos, as primeiras projeções apontam para uma redução da área plantada com a oleaginosa na temporada 2025/26. Os agricultores americanos devem aumentar as lavouras de milho no período.