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O Brasil tem enorme potencial para ser um grande fornecedor de matérias-primas para produção de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), mas precisa construir uma agenda de atração de investimentos caso almeje produzi-lo internamente. Foi o que destacou o presidente do Siamig e da Bioenergia Brasil, Mário Campos Filho, nesta quarta-feira (12), na 9a. DATAGRO Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol, em Ribeirão Preto (SP).

Também participante do painel, o head de assuntos públicos em relações institucionais da Latam Airlines, Eduardo Macedo, pontuou que a companhia encomendou recente estudo ao MIT [Instituto de Tecnologia de Massachusetts], o qual, de fato, apontou que a adoção do SAF é o principal caminho para descarbonização do setor aéreo. "A Latam tem a meta de 'net zero' até 2050, e em 2027 iniciam-se os mandatos."

De acordo com o executivo, custo é um enorme desafio para o SAF na comparação com o querosene de aviação. "Combustível responde por entre 30 a 40% dos gastos da aviação." O CEO da Air & Parts, Piero Acco, encerrou o painel abordando as oportunidades para setor sucroenergético com a captura e armazenamento de carbono.