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"Brave será uma revolução no mundo", diz Gonçalo Pereira; Programa da Unicamp, Shell, SENAI e CIMATEC conquista Prêmio CNA Agro Brasil 2023 
Publicado em 19/12/2023 às 10h28
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O Programa Brave (Brazil Agave Development) da Unicamp conquistou o Prêmio CNA Agro Brasil 2023 na categoria "Pesquisa e Desenvolvimento". A premiação, promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), encontra-se na 7ª edição e destaca profissionais e iniciativas que contribuem de forma significativa para o avanço da agropecuária nacional. 

"Fico extremamente feliz como pesquisador, mas muito mais do que isso, por ver que o agave e o sertão brasileiro - uma terra de fortes, que historicamente sofre com a pobreza provocada pela inclemência do clima - estão sendo reconhecidos como uma enorme fonte de oportunidades. Um oásis para a bioenergia", comentou o professor titular e coordenador do Laboratório de Genômica e Bioenergia da Unicamp, Gonçalo Pereira. 

A cerimônia de premiação, realizada em 12 de dezembro na sede da CNA, em Brasília, contemplou diversas categorias, incluindo comunicação, pesquisa e desenvolvimento, política e destaque. Os vencedores foram selecionados pela Comissão Julgadora, que analisou indicados de todo o país. 

"A premiação reforça o compromisso da Unicamp, por meio do Laboratório de Genômica e Bioenergia, e de seus parceiros em impulsionar avanços científicos e tecnológicos que contribuem para a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico do Brasil, destacando a importância da pesquisa e inovação no setor", enfatizou o presidente da UDOP, Hugo Cagno Filho. 

Brave 

O Brave, realizado em parceria com a Shell, o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e o Cimatec (Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia), é um convênio sediado no LGE (Laboratório de Genômica e Bioenergia) do Instituto de Biologia da Unicamp. Seu principal objetivo é explorar o agave, um gênero de suculentas típico de regiões semiáridas, como fonte de energia limpa e renovável, visando ao desenvolvimento de biorrefinarias avançadas no sertão nordestino. 

"Um programa complexo e integrado, que será uma revolução para a produção de energia, emprego e sustentabilidade no mundo, o qual cada vez mais precisará de soluções para áreas de semiárido, que serão cada vez maiores. Mesmo áreas de cerrado, sob o estresse climático atual, precisarão dessas soluções, que só podem ser construídas a partir de programas de longo prazo, bem estruturados, com recursos adequados e nos prazos corretos", afirma o professor titular e coordenador do Laboratório de Genômica e Bioenergia da Unicamp, Gonçalo Pereira.

Com um investimento de R$ 30 milhões da Shell para o financiamento de pesquisas biológicas, agrárias e industriais - e em conjunto com a UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz -, o LGE coordena subprojetos em temas como caracterização, sequenciamento e melhoramento genético do agave, desenvolvimento de mudas de baixo custo e análise do seu potencial energético e processo de fermentação, além do estudo do ciclo de vida dessas plantas. 

"O Brave não apenas impulsionará o setor bioenergético, mas também abrirá caminho para inovação e sustentabilidade nas necessidades globais. Sem dúvida, o programa está moldando o futuro e irá transformar o sertão baiano em etanol, construindo um legado de pesquisa no Brasil", destacou o presidente executivo da UDOP, Antonio Cesar Salibe.
 
Letícia Giacometti
Com informações da Unicamp
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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