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Consumo de energia deverá crescer em média 2,1% ao ano nos próximos dez anos, mostra projeção
Caderno de Demanda e Eficiência Energética do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 apresenta dados sobre o consumo e eficiência energética
Publicado em 15/10/2024 às 09h21
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Foto: massimo1g | Getty Images
Dados de projeção elaborados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), mostram que o consumo de energia no Brasil deverá crescer em média 2,1% ao ano até 2034. O caderno de Demanda e Eficiência Energética publicado, nesta sexta-feira (11/10), apresenta as projeções consolidadas, setoriais e por fonte da evolução do consumo e da eficiência energética para os próximos dez anos.

O objetivo da publicação é fornecer uma visão abrangente sobre o consumo e a eficiência energética do país. Em relação ao consumo energético, estima-se que em 2034 os derivados de petróleo continuem sendo a fonte mais representativa, por exemplo. Por outro lado, espera-se incremento de 2,5% na participação da eletricidade, majoritariamente renovável, e de 1,6% na do gás natural.

Um dos destaques do caderno é a projeção de consumo de eletricidade, apresentada em três cenários possíveis de evolução, para, conforme detalhado no caderno de premissas do PDE 2034, avaliação da incerteza natural da expectativa de crescimento econômico no período.

O caderno também traz importante enfoque na evolução da eficiência energética do país. Estima-se que, em 2034, os ganhos de eficiência energética atingidos representem o equivalente a 6,7% do consumo final energético brasileiro observado no ano de 2023, com uma contribuição de 46% do setor de transportes e de 36% do setor industrial.

Em 2034, estima-se que a eficiência elétrica resultará em uma redução de 6,8% no consumo de eletricidade em comparação com 2023. Essa economia de energia será alcançada por meio de políticas públicas, como as ações do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL e dos Índices Mínimos de Eficiência Energética.

As políticas desse setor fomentam a reposição e inovação tecnológica dos bens de consumo e produção, além de incentivar mudanças de hábitos de consumo de energia elétrica da sociedade brasileira. A eficiência energética no atendimento à demanda traz segurança energética, modicidade tarifária e competitividade econômica ao país.
Fonte: Gov.br
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