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Brasil pode se tornar potência em captura e armazenamento de carbono no solo, dizem especialistas
Tema foi debatido nesta 3ª feira (22) na 24ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol
Publicado em 22/10/2024 às 15h53
Foto Notícia
O Brasil tem potencial para se tornar uma referência mundial no desenvolvimento de novas estratégias e tecnologias voltadas à capacitação do solo, maximizando a produtividade agrícola e reduzindo a emissão de carbono. Essa foi a visão compartilhada pelos especialistas que participaram do 9º painel da 24ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, realizada nesta segunda (21) e terça-feira (22) em São Paulo.

Moderado por Miguel Ivan Lacerda, analista da Embrapa, o painel contou com palestras de Daniel Lopes, Vice-Presidente Executivo de Sustentabilidade e Novos Negócios da FS Fueling Sustainability; Marcelo Morandi, pesquisador da Embrapa; e Silvia Yokoyama, Diretora de Assuntos Regulatórios e Governamentais do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira).

Os especialistas discutiram como as usinas e produtores têm buscado soluções para reutilizar o carbono gerado na produção de etanol – tanto de milho quanto de cana-de-açúcar – e aproveitá-lo no solo das plantações. Essa abordagem tem como objetivo não apenas aumentar a sustentabilidade do processo, mas também reduzir ainda mais a pegada de carbono da cadeia produtiva.

Silvia Yokoyama destacou que o processo é altamente eficiente e sustentável, resultando em plantações maiores e de melhor qualidade. Ela também afirmou que o setor agrícola ainda depende de maior apoio estatal, mas tem grande margem para crescimento. Para Silvia, é essencial compreender o complexo genoma da cana-de-açúcar e desenvolver novas formas de combater os fatores que impactam negativamente os canaviais.

Marcelo Morandi ressaltou que o mercado global precisa reconhecer e valorizar os produtos sustentáveis que geram carbono negativo. Ele apontou que uma das maneiras de incentivar a adoção dessas práticas seria por meio de benefícios fiscais ou valorização dos produtos no mercado internacional.

Lopes, por sua vez, enfatizou a necessidade de regulamentação governamental para que o Brasil possa ampliar sua participação no mercado e incentivar o uso de tecnologias sustentáveis. Ele mencionou que atualmente dois projetos de lei em análise na Câmara dos Deputados poderiam trazer grandes benefícios aos produtores e agentes do setor.
 
Fonte: DATAGRO
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