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O Modelo Cosmo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra um retorno das chuvas sobre o Centro-Sul do Brasil, a partir da quinta-feira (19), após breve período sem chuvas. Durante a semana, os volumes acumulados podem ultrapassar 50 mm em grande parte das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte, enquanto que, por outro lado, no norte da Região Norte e em grande parte do Nordeste, as chuvas deverão ficar abaixo de 20 mm ou poderão haver áreas sem precipitação significativa.

Nesta terça-feira (17), há uma concentração de chuvas fracas, abaixo de 20 milímetros em 24h, entre a Região Norte, Centro-Oeste e Sudeste, com exceção dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Há chuvas fracas também no oeste da Bahia e sul do Maranhão, enquanto que chuva com mais força em alguns pontos isolados do Amazonas, Tocantins, Minas Gerais e Espírito Santo.

Essa condição deve permanecer nos próximos dias, com as chuvas mais intensas se deslocando para o Pará e outras áreas do Amazonas e de Minas Gerais. A partir da norte da quarta-feira (18) e principalmente na quinta-feira (19) as chuvas devem voltar para o Rio Grande do Sul, com maiores volumes, de até 50 milímetros em 24h no norte gaúcho. Em seguida, a precipitação chega a Santa Catarina e Paraná, onde, na divisa dos estados, o Modelo Cosmo mostra acumulados acima de 50 milímetros em 24h.

Entre a quinta-feira e a sexta-feira (20) deve começar a chover também no sul de Mato Grosso do Sul e no estado de São Paulo, mas na maioria das áreas com acumulados abaixo de 50 milímetros em 24h. Essa condição se estende durante o final de semana para Minas Gerais, Goiás e mais ao centro de Mato Grosso do Sul, e a precipitação ganha intensidade em alguns locais. Há previsão de acumulados acima de 70 milímetros em 24h para diversos pontos de MS, GO e MG.

Assim como informa o Inmet, na Região Sul, a partir do dia 20 deve proporcionar chuvas expressivas em Santa Catarina, Paraná e centro-norte Rio Grande do Sul. Os maiores acumulados para a semana estão previstos para o Paraná e Santa Catarina, com volumes que poderão ultrapassar 40 milímetros.

No Sudeste, deve haver grandes acúmulos de chuva, acima de 100 milímetros em sete dias, sobre Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em São Paulo, a partir do dia 20, novas instabilidades proporcionarão chuvas significativas até o final da semana, com acumulado previsto de até 80 milímetros, no total das semana, em algumas áreas do nordeste do estado.

Sobre a Região Centro-Oeste, as instabilidades persistirão, proporcionando chuvas ao longo da semana e serão significativas no Mato Grosso do Sul, em grande parte de Goiás e do Mato Grosso do Sul, com acumulados previstos acima de 40 mm, podendo atingir 100 mm em algumas localidades.

No Norte do Brasil, áreas de instabilidade associadas ao calor e à alta umidade provocarão pancadas de chuva ao longo da semana, com acumulados acima de 30 mm e 50 mm em grande parte da região. No entanto, no norte do Pará e em grande parte de Roraima, os acumulados de chuva deverão ficar abaixo de 10 milímetros até o final da semana. As chuvas acumuladas podem superar 100 milímetros em alguns locais  no centro-oeste do Amazonas, oeste do Acre e em áreas pontuais do sul do Pará e do Tocantins. No Amapá, a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) poderá provocar acumulados superiores a 100 milímetros.

Enquanto isso, sobre o Nordeste,  a previsão indica que na faixa leste e norte da região, há possibilidade de chuvas fracas, enquanto na maior parte do interior o tempo deverá permanecer quente e com baixa probabilidade de chuva. No oeste da Bahia e sudoeste do Maranhão espera-se acumulados abaixo de 20 milímetros durante no período de sete dias.