União Nacional da Bioenergia

Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Ao continuar navegando
você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade

Combustível do Futuro consolida Brasil como referência nos biocombustíveis durante Fórum Econômico Mundial
Em Davos, Alexandre Silveira ressaltou o potencial brasileiro em liderar a transição energética mundial
Publicado em 22/01/2025 às 10h39
Foto Notícia
Foto: Divulgação/MME
A Lei do Combustível do Futuro ganhou destaque internacional durante o Fórum Econômico Mundial, que reúne os principais representantes do setor de energia entre os dias 20 e 24/01 em Davos, na Suíça. No painel Environmental Economic Factor – Integrating the Socioeconomic Benefit of Biofuels, Alexandre Silveira apresentou, nesta quarta-feira (22/01), as perspectivas do Brasil a partir do marco legal aprovado em 2024.

A agenda faz parte da série de compromissos oficiais em que Alexandre Silveira representará o presidente Lula na cidade europeia. A expectativa é atrair os olhares do mundo para o Brasil como o grande líder na corrida para a transição energética.

Durante o painel na Casa Brasil, Silveira apresentou os resultados que o país alcançou dentro da meta de descarbonização para 2024, quando superou a economia esperada de 38,78 milhões de toneladas de CO² equivalente que havia sido determinada em 2023 por resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Em 2024, com a emissão de 42,44 milhões de créditos de carbono, os chamados CBIOs, o mesmo valor equivalente deixou de ser emitido na atmosfera, gerando assim R$ 3,9 bilhões em valor financeiro.

"O Brasil deu um passo imenso no ciclo virtuoso da descarbonização: nós aprovamos a Lei do Combustível do Futuro. Essa cadeia terá que ser valorada no mundo e os prêmios verdes devem ser pagos pelos países desenvolvidos, trazendo retorno a essa cadeia sinérgica que envolve agronegócio, agricultura familiar e geração de energia”, disse Alexandre Silveira.

A Lei Nº 14.993 de 2024, que criou o Combustível do Futuro, estabelece uma série de iniciativas de fomento à descarbonização, mobilidade sustentável e transição energética no Brasil. Nesse contexto, são previstos investimentos de R$ 260 bilhões, até 2037, no setor, com a neutralização de 705 milhões de toneladas de CO² no mesmo período.

A iniciativa conta com ações que miram a expansão dos biocombustíveis na matriz energética, em novos percentuais de mistura de biodiesel e etanol no transporte terrestre, na decarbonização do setor aéreo a partir do uso do SAF (combustível sustentável de aviação), na ampliação da produção e consumo do biometano, entre outras medidas.

Durante o painel, o diretor de ESG Latin America da Accenture, Felipe Bottini, destacou que cada litro de biodiesel produzido gera quatro vezes mais de retorno para a economia brasileira do que o diesel fóssil, chegando a 13,3 vezes mais, se observados fatores ambientais.

Destacando a importância das políticas públicas de impulsionamento dos biocombustíveis aprovadas no ano passado, o CEO da Be8, Erasmo Batistela, afirmou que os biocombustíveis geram mais retorno para o PIB do Brasil do que os combustíveis fósseis, destacando a força do país pela sua pluralidade energética "Os biocombustíveis no Brasil geram emprego, renda e descarbonização", concluiu.
Fonte: Gov.br
Fique informado em tempo real! Clique AQUI e entre no canal do Telegram da Agência UDOP de Notícias.
Notícias de outros veículos são oferecidas como mera prestação de serviço
e não refletem necessariamente a visão da UDOP.
Mais Lidas