Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nessa quinta-feira (6) sob pressão de uma perspectiva de superávit global da commodity. A Green Pool Commodity Specialists projetou ontem que “o mercado global de açúcar passará para um superávit de +2,7 milhões de toneladas métricas (MMT) no ano-safra 2025/26, em comparação com um déficit de -3,7 MMT em 2024/25”, destacou a Barchart.
 
Ainda segundo os analistas da Barchart, “os preços do açúcar inicialmente subiram na quinta-feira devido à valorização do real brasileiro (^USDBRL), que atingiu uma máxima de 2 meses e meio contra o dólar. Um real mais forte desencoraja as vendas de exportação pelos produtores de açúcar do Brasil”.
 
Nova York
 
O açúcar bruto, listado na ICE Futures de Nova York, lote março/25, fechou cotado ontem a 19,57 centavos de dólar por libra-peso, queda de 19 pontos, ou 0,96%, no comparativo com os preços da véspera. Já a tela maio/25 recuou 7 pontos, contratada a 18,06 cts/lb. Os demais contratos caíram entre 2 e 7 pontos.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco também desvalorizou em todos os lotes. O contrato março/25, de maior liquidez, foi comercializado ontem a US$ 522,40 a tonelada, desvalorização de 5,90 dólares, ou 1,12%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela maio/25 caiu 4 dólares, contratada a US$ 508,10 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 2 e 4,50 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a quinta-feira foi de alta pelo segundo dia consecutivo pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 149,23 contra R$ 148,54 de quarta-feira, valorização de 0,46% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Já o etanol hidratado voltou a fechar no vermelho após três dias de alta pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.952,50 o m³, contra R$ 2.959,00 o m³ praticado na quarta-feira, desvalorização de 0,22% no comparativo entre os dias.