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Combustíveis subiram em janeiro; etanol lidera alta de 2,6%
Publicado em 10/02/2025 às 11h10
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Todos os combustíveis sofreram aumento de preço em janeiro de 2025, com destaque para o etanol, que teve a maior alta de 2,6%, aponta o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

De acordo com os resultados do levantamento, os preços dos combustíveis em janeiro de 2025 foram os seguintes: o litro da gasolina comum custou, em média, R$ 6,252; a gasolina aditivada, R$ 6,398/litro; o etanol hidratado, R$ 4,270/litro; o GNV, R$ 4,773/litro; o diesel comum, R$ 6,202/litro; e o diesel S-10, R$ 6,249/litro. Na apuração dos números, são empregados e combinados dados transacionais da Veloe, informações de coletas realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de resultados do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (IPC-Fipe) para gasolina comum, etanol hidratado e GNV na capital paulista.

Na comparação com as médias em dezembro, todos os seis combustíveis monitorados ficaram mais caros para os consumidores brasileiros, com destaque para o etanol (2,6%). Na sequência, figuraram a gasolina comum e o diesel comum, ambos com alta de 0,6%. O preço do diesel S-10, por sua vez, subiu 0,5%, enquanto o valor do litro da gasolina aditivada aumentou 0,4% e o GNV teve um reajuste de 0,3%.

No acumulado de 12 meses, o etanol hidratado também foi o combustível com a maior variação de preço, com alta de 22,1%, sendo seguido pela gasolina comum, com aumento de 10,3%, e a gasolina aditivada, com 10,2%. No caso do diesel comum e diesel S-10, os incrementos foram mais moderados (4,1% e 3,8%, respectivamente). O preço médio do GNV, por outro lado, apresentou apenas uma discreta variação entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025 (0,9%).

O levantamento também destacou as expressivas diferenças regionais nos preços dos combustíveis, em parte explicadas por questões logísticas. Consumidores que abasteceram em estados e capitais do Norte e Nordeste, em geral, pagaram mais para abastecer com gasolina comum e do etanol. Em contraste, nas regiões Sul e Sudeste, os brasileiros encontravam os menores valores por litro pela gasolina comum; e em estados do Sudeste e Centro-Oeste, o menor custo pelo etanol.

O Indicador de Custo-Benefício Flex compara o preço médio do etanol com o da gasolina comum, levando em consideração o rendimento de cada combustível. Em janeiro de 2025, o preço médio nacional do etanol correspondeu a 71,4% do valor médio da gasolina comum, resultado que representou uma discreta vantagem em favor do abastecimento com a opção de origem fóssil. Embora o encarecimento do etanol tenha contribuído em favor do custo-benefício da gasolina nos últimos meses, a economia com a escolha entre um ou outro combustível ainda é bastante discreta para o consumidor. Por outro lado, as diferenças regionais de preço podem justificar uma economia relevante com a escolhe entre as alternativas para veículos equipados com tecnologia flex fuel: em estados como o Rio Grande do Sul e o Maranhão, por exemplo, a gasolina mostrou-se bem mais vantajosa, com a relação de custo-benefício favorecendo o abastecimento com esse combustível. Já em estados como Mato Grosso, São Paulo e Goiás, a opção pelo etanol ainda se mostra mais vantajosa.

Na última terça-feira, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), apresentou os principais destaques do setor em 2024, ano que ficou marcado como a maior oferta de etanol da história. O volume gerado atingiu 36,83 bilhões de litros, 4,4% acima do registrado em 2023. Do total fabricado em 2024, 7,7 bilhões de litros foram produzidos a partir do milho, o que representa um aumento de 32,8% em relação ao ano anterior. Os indicadores consolidam o Brasil como o segundo maior produtor do mundo no ranking liderado pelos EUA.

Ainda de acordo com a Unica, em 2024, a paridade de preços do etanol hidratado em relação à gasolina C foi de 65,3%, a melhor competitividade registrada desde 2010. No último ano, o consumo de combustíveis no Brasil atingiu a marca de 59,3 bilhões de litros pela frota de veículos leves (ciclo Otto), com destaque para o aumento de 5,4 bilhões de litros no consumo de etanol hidratado no país.
Fonte: Monitor Mercantil
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