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Soja e óleo disparam na Bolsa de Chicago nesta 2ª, após anúncio de corte de tarifas por China e EUA
Derivado sobe mais de 2%, apoiado também nas altas fortes do petróleo; contrato set/25 supera os US$ 10,40
Publicado em 12/05/2025 às 09h27
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O anúncio do corte das tarifas por China e Estados Unidos foi o combustível que o mercado da soja estava esperando e os futuros da oleaginosa sobem forte na manhã desta segunda-feira (12) na Bolsa de Chicago. As cotações registravam ganhos de mais de 1% - entre  15,50 e 16,25 pontos nos principais contratos, levando o julho a US$ 10,60 e o setembro a US$ 10,42 por bushel. 

O comunicado conjunto das duas maiores economias do mundo mexeu com todos os mercados e pegou a soja em cheio, já que além de estar no coração do conflito comercia, havia muita expectativa dos traders em relação ao início do acordo para que pudessem compreender como seria a demanda pela soja norte-americana, em especial com uma nova safra sendo plantada. 

Assim, não sobem somente os preços da soja, mas do óleo - que te  mais de 2,5% de ganho, estimulado também pelas altas fortes que exibe o petróleo - e do farelo, além de trigo e milho. A notícia contaminou todos os mercados, no mundo todo. 

A China e os EUA acordaram em reduzir, drasticamente, as tarifas por expressivos 90 dias. Assim, as taxações dos EUA caem para 30% e chinesas para 10%. Entenda mais:

O mercado da soja, todavia, não monitora apenas o complexo cenário comercial mundial, mas monitora também o clima no Meio-Oeste americano, o desenvolvimento do plantio por lá e a conclusão também da safra na América do Sul, em especial o ritmo de comercialização no Brasil e na Argentina. 

Além disso, ainda nesta segunda-feira, às 13h (Brasília), o USDA traz seu novo boletim mensal de oferta e demanda, atualizando a safra velha e reportando os primeiros números da safra nova, o que também deve trazer mais volatilidade ao mercado. 
Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas
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