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Clima no Brasil e quebra de safra na Índia continuam sustentando preços do açúcar
Publicado em 14/03/2025 às 07h32
Foto Notícia
O clima seco no Brasil e as perspectivas de uma quebra de safra na Índia, primeiro e segundo maiores produtores mundiais da commodity, respectivamente, continuam pressionando as cotações do açúcar nas bolsas internacionais. Nesta quinta-feira (13), todos os lotes da ICE Futures (Nova York) e ICE Futures Europe (Londres), fecharam valorizados, ampliando os ganhos recentes.
 
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, “é provável que a Índia produza 26,4 milhões de toneladas métricas de açúcar durante a atual temporada até setembro, disse a Associação Indiana de Usinas de Açúcar na quinta-feira, 2,94% abaixo de sua estimativa anterior de 27,2 milhões de toneladas”.
 
“Os comerciantes disseram que havia um sentimento crescente de que a cota de exportação de 1 milhão de toneladas da Índia não seria totalmente cumprida”, concluíram os analistas destacados pela Agência Internacional de Notícias.
 
Nova York
 
O açúcar bruto, listado na ICE de Nova York, fechou em alta em todos os vencimentos. O lote maio/25 subiu 39 pontos, ou 2,1%, contratado a 19,25 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela julho/25 foi contratada a 18,98 cts/lb, valorização de 35 pontos. Os demais contratos subiram entre 13 e 33 pontos.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco também pontuou em todos os vencimentos. O contrato maio/25 foi negociado a US$ 538,70 a tonelada, valorização de 5,50 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela agosto/25, subiu 7,20 dólares, contratada a US$ 524,40 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 3,40 e 6,70 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a quinta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas ontem a R$ 142,76 contra R$ 139,94 de quarta-feira, valorização de 2,02% no comparativo, revertendo a tendência de queda dos três dias anteriores.
 
Etanol hidratado
 
O etanol hidratado, por sua vez, fechou pelo segundo dia seguido em baixa pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.899,00 o m³, desvalorização de 0,77% no comparativo com os preços de quarta-feira, quando o hidratado era negociado a R$ 2.921,50 o m³.
Rogério Mian
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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