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A Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) atualizou, nesta quinta-feira (12), sua previsão para ocorrência do La Niña e aumentou para 71% a probabilidade de que o fenômeno se estabeleça entre este mês de setembro e novembro deste ano. Além disso, a projeção é de que o La Niña persista entre janeiro e março de 2025.

De acordo com o que explica a NOAA, a condição de La Niña existe quando a anomalia de temperatura na superfície do Oceano Pacífico, na região identificada como Niño-3.4, fica negativa, a partir de -0,5°C, por pelo menos um mês e tenha previsão de ser manter assim por mais três meses. O El Niño, ao contrário, se configura quando a essas águas ficam mais quentes, acima de 0,5°C.

Conforme apontou a última atualização da NOAA, durante o último mês de agosto ainda se manteve a condição de neutralidade, com a temperatura do Pacífico dentro dos quadrantes que configuram o fenômeno variando entre + 0,2°C e - 0,4°C.

Entretanto, apesar do aumento na probabilidade de que ocorra o fenômeno, espera-se que ele seja fraco. “Este mês, a equipe confia mais na orientação mais recente do North American Multi-Model Ensemble (NMME), que prevê que a La Niña surgirá nos próximos meses e continuará durante o inverno do hemisfério norte. A continuação de temperaturas negativas no subsolo e anomalias de ventos de leste de baixo nível reforçam a formação de uma La Niña fraca. Uma La Niña mais fraca implica que seria menos provável que resultasse em impactos convencionais de inverno”, detalhou a NOAA.