Agência UDOP

O mercado futuro do açúcar voltou a cair nas bolsas internacionais nesta quarta-feira (2), com os operadores ainda calculando os impactos da seca severa no maior produtor mundial, o Brasil e das chuvas de monções acima da média dos últimos 4 anos na Índia, segundo maior produtor da commodity.
 
Em Nova York, na ICE Futures, o contrato março/25 do açúcar bruto fechou em queda de 1,3%, ou 29 pontos, no comparativo com os preços da véspera, negociado a 22,68 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela maio/25 depreciou 30 pontos, contratada a 21,15 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 8 e 22 pontos.
 
“Os suprimentos no mercado local no Brasil também permanecem apertados, e chuvas consistentes são necessárias para melhorar as perspectivas de safra, de acordo com os negociantes”, destacou a Reuters.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe de Londres houve queda também em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento dezembro/24 recuou 8,80 dólares, contratado a US$ 574,00 a tonelada. Já a tela março/25 caiu 7,80 dólares, contratada a US$ 580,20 a tonelada. Os demais lotes caíram entre 2,60 e 6,20 dólares.
 
Mercado doméstico
 
Pelo terceiro dia consecutivo o açúcar cristal fechou no vermelho pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 145,10 contra R$ 145,33 de terça-feira, desvalorização de 0,16% no comparativo entre os dias.
 
Etanol hidratado
 
Já o etanol hidratado registrou sua sexta desvalorização seguida pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.560,50 o m³, contra R$ 2.562,00 o m³ praticado no dia anterior, pequena variação negativa de 0,06% no comparativo.