Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar iniciaram a semana em baixa nas bolsas internacionais, pressionados, segundo analistas ouvidos pela Reuters, por previsões de chuvas no Brasil, maior produtor mundial da commodity, e pela alta do petróleo no mundo, devido aos conflitos no oriente médio.
 
Segundo a Reuters, “o aumento dos preços da energia (petróleo) tende a levar os processadores de cana-de-açúcar no Brasil e na Índia a aumentar a produção de etanol à base de cana em detrimento do açúcar. Os negociantes também ressaltaram um dólar forte, que geralmente prejudica os futuros agrícolas”.
 
Nova York
 
Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto, tela março/25, foi contratado ontem a 22,55 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 46 pontos, ou 2%, no comparativo com a sessão anterior. Já a tela maio/25 caiu 34 pontos, negociada a 20,93 cts/lb. Os demais contratos fecharam no vermelho entre 4 e 23 pontos, as duas únicas exceções foram nas telas julho e outubro/26 que fecharam, respectivamente, estável e com alta de 3 pontos.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, a segunda-feira foi de queda em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento dezembro/24 foi contratado a US$ 570,20 a tonelada, recuo de 1,2%, ou 6,70 dólares no comparativo com os preços de sexta-feira. Já a tela março/25 caiu 7,60 dólares, contratada a US$ 578,50 a tonelada. Os demais lotes recuaram entre 4,10 e 7,10 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno o açúcar cristal iniciou a semana em baixa pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 146,86 contra, R$ 146,97 de sexta-feira, pequena desvalorização de 0,07% no comparativo.
 
Etanol hidratado
 
Já o etanol hidratado registrou sua terceira alta consecutiva pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.606,50 o m³, contra R$ 2.601,50 o m³ praticado na sexta-feira, valorização de 0,19% no comparativo entre os dias.