Agência UDOP

Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos na última sexta-feira (11) com alta nas duas telas de maior liquidez devido a preocupações com os efeitos de um possível La Niña no Brasil, maior produtor e exportador mundial da commodity. Nas telas de longo prazo o açúcar fechou no vermelho.
 
Segundo a Reuters, “há 60% de chance de que as condições climáticas do La Niña se manifestem entre setembro e novembro, e devem persistir até janeiro a março de 2025, disse um meteorologista do governo dos Estados Unidos”.
 
“Os operadores disseram que o La Niña pode levar a condições de seca no Brasil, o que é preocupante, dados os baixos níveis de umidade do solo após a seca este ano”, destacaram os analistas ouvidos pela Agência Internacional de Notícias.
 
Na ICE Futures de Nova York o contrato março/25 do açúcar bruto fechou valorizado 8 pontos, com negócios em 22,24 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela maio/25 subiu 1 ponto, contratada a 20,59 cts/lb. Os demais contratos caíram entre 3 e 10 pontos.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a sexta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 150,00, contra R$ 148,44 praticado na véspera, valorização de 1,05% no comparativo entre os dias.