Diversas

Atual presidente da UDOP (União Nacional da Bioenergia), Hugo Cagno Filho é diretor executivo do Grupo Humus Agroterra, diretor-executivo da Usina Vertente, conselheiro do Cosag (Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), da Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia), e da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo).

Formado em Engenharia Agronômica pela Unipinhal, com especialização em Marketing pela Purdue University (EUA), MBA em Administração de Empresas pela FEA/USP e pós-graduação em Comercialização de Commodities do Setor Sucroalcooleiro na ESALQ/USP, Cagno também é autor de dois livros sobre Gestão Familiar.

São 50 anos de dedicação à cadeia agronômica, 35 deles no Grupo Humus, que hoje é um dos maiores fornecedores de cana-de-açúcar do estado de São Paulo e detém 50% da Usina Vertente, uma parceria com o Grupo Tereos.
“Ajudei a fundar a Usina Vertente, cuja pedra fundamental foi lançada em 2002, com a primeira safra realizada em 2004”, lembra Cagno.

Ao longo de sua trajetória, Cagno observa uma participação crescente das mulheres em todos os setores que envolvem o universo bioenergético. “Com a eliminação da queima controlada da palha da cana-de-açúcar e a mecanização dos processos de colheita, tivemos um crescimento exponencial da presença feminina no segmento, impulsionado, inclusive, por programas de qualificação e capacitação profissional que desenvolvemos em nosso grupo”, salienta.

Para o executivo, muitas usinas hoje preferem contratar mulheres para funções que antes eram quase exclusivamente masculinas. Um exemplo é a função de operadora de colhedora, onde as mulheres têm se destacado por seu comprometimento, cuidado com os equipamentos e outros aspectos que, em muitos casos, superam os resultados apresentados pelos homens.

“Vejo com muito bons olhos essa crescente participação feminina, tanto nas funções administrativas quanto operacionais. Além disso, em eventos promovidos pela UDOP, como o Congresso Nacional da Bioenergia e o Seminário UDOP de Inovações, cerca de 35% a 40% do público capacitado já é feminino, o que demonstra esse avanço. Na própria UDOP, nosso quadro é majoritariamente feminino, com 50% de participação de mulheres no Comitê Gestor da entidade, algo que nos orgulha profundamente”, exemplifica.

Como diretor-executivo da Usina Vertente, Cagno estimula a contratação de mulheres em todos os quadros, tanto operacionais quanto administrativos, oferecendo capacitação profissional para que elas possam crescer no grupo. Hoje, há uma participação feminina crescente na Usina Vertente, e a meta é alcançar números ainda mais significativos. “Continuaremos incentivando iniciativas que promovam a igualdade de oportunidades e o crescimento profissional de nossas colaboradoras. É nossa responsabilidade, como empresários, promover a igualdade de gênero em nossas empresas, algo que fazemos com dedicação na Usina Vertente”, destaca.