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Soja avança em Chicago com alta do óleo e clima ruim na Argentina
Lotes da soja para março fecharam em alta de 1,33%, a US$ 10,4550 o bushel
Publicado em 21/02/2025 às 08h25
Foto Notícia
A soja voltou a subir na bolsa de Chicago com a valorização do óleo e condições adversas de clima na Argentina. Os lotes para março fecharam em alta de 1,33%, a US$ 10,4550 o bushel.

A Granar destaca que a alta do óleo de soja voltou a dar sustentação para o grão na bolsa, uma vez que a política tarifária que Donald Trump ameaça aplicar pode implicar restrições à entrada nos EUA de óleo de canola do Canadá e de óleo de cozinha usado da China e da União Europeia, o que aumentaria a demanda interna por óleo de soja. Hoje, o subproduto registrou valorização de 2% em Chicago.

“O tom positivo também é sustentado pela possibilidade de uma nova onda de calor afetar as lavouras da Argentina, que já teve que ajustar suas expectativas de colheita devido às condições climáticas ruins dos últimos meses”, disse a Granar, em boletim.

Por fim, a consultoria lembra que a valorização do real em relação ao dólar torna as exportações brasileiras de soja menos competitivas, cenário que abre espaço para a demanda pelo produto dos EUA.

Milho

O milho segue sua escalada de preços mais altos em Chicago, e segue com os maiores valores em mais de um ano e meio na bolsa. Os lotes para março subiram 0,10%, a US$ 4,98 o bushel.

No momento, as cotações são apoiadas por demanda forte pelo milho americano, bem como as condições de clima na Argentina. Também é um fator de alta os possíveis impactos para a oferta no Brasil com o atraso no plantio da segunda safra do cereal.

Trigo

Os futuros do trigo recuaram na em Chicago, diante de um movimento técnico impulsionado pela indicação de que os impactos do frio para o cereal de inverno podem não ser tão danosos quanto se imaginava. Os lotes para março encerraram a sessão em queda de 1,10% US$ 5,8550 o bushel.

Boletim da consultoria Granar detalha que os investidores optaram por embolsar lucros já que a onda de frio que atingiu áreas do Mar Negro não trouxe impactos severos para as safras da região.

Ainda de acordo com a empresa, após alerta com o frio também em lavouras de trigo de inverno nos EUA, as previsões de clima indicam temperaturas acima do normal para as Grandes Planícies, principal área produtora de trigo americana.
Paulo Santos
Fonte: Globo Rural
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